André Luiz Gorski, conhecido na cidade por ser mecânico de motos, deixou amigos e familiares no último dia 13, ao meio-dia, em decorrência de um câncer na língua e pulmão, diagnosticado em junho deste an
André Luiz Gorski, conhecido na cidade por ser mecânico de motos, uma das suas paixões e também por dar apelidos com facilidade a todos que chegavam em seu estabelecimento, deixou amigos e familiares no último dia 13, ao meio-dia, em decorrência de um câncer na língua e pulmão, diagnosticado em junho deste ano.
Ele é filho de Apolônia e João Gorski e nasceu no dia 10 de novembro de 1961. Passou sua infância na zona rural de Araucária ao lado dos seus pais e oito irmãos. Recebeu uma educação severa e rígida, pois era filho de um professor – lavrador.
Na adolescência veio para a cidade de Campo Largo, morar no centro e estudar no Colégio Estadual Sagrada Família, local onde conquistou um campeonato de vôlei. Ainda na juventude, comprou sua primeira moto, a qual, segundo a sobrinha Eliane Jaskievicz Carlesso, era objeto para fazer algumas brincadeiras, como pular barrancos, o que rendeu a ele medalhas e conquistas.
Em 1985 conseguiu o alvará para se tornar mecânico de moto, trabalho no qual conseguiu destaque na cidade e o tornou conhecido.
Foi casado com Márcia, com a qual teve duas filhas, Camila e Laura. André vivia atualmente com Marli, um amor de adolescência que reencontrou graças a filha, que trabalhava junto com a “Morena”, como ele gostava de chamá-la.
A sobrinha conta que ele passou também por alguns problemas e dificuldades, mas que uma das suas grandes vitórias foi parar de beber e fumar. Eliane o descreve como uma pessoa extremamente bondosa e generosa, que gostava muito de ajudar o próximo, o que acabou conquistando a amizade de muitas pessoas que o chamavam, carinhosamente, de Tio André. “Com o tempo ele foi se modernizando, aprendeu a usar o WhatsApp, e desenvolvendo novos hábitos como das caminhadas diárias e matinais - religiosamente às 5h30 da manhã. Por onde ele passava durante essas caminhadas gostava de tirar fotos do que achava bonito e engraçado para enviar aos grupos que fazia parte”, relembra.