Elas participaram de um concurso a nível nacional, promovido pelo Ministério da Educação, #ZikaZero – Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes Aegypti, quando fizeram um vídeo premiado em Brasíl
No ano passado, as alunas Giovana Aparecida Cavallim, Sally Alana Spack e Nicolly Gabrielle Lirman, orientadas pela professora Elaine Ferreira Machado, participaram de um concurso a nível nacional, promovido pelo Ministério da Educação, #ZikaZero – Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes Aegypti. Elas fizeram um vídeo que foi premiado em Brasília e que agora é exposto nos colégios e escolas vencedores pelo MEC.
Na manhã desta quinta-feira (28) o consultor do MEC, Edacir Luiz Dorigon, foi até o CESF para mostrar as fotos do evento de premiação, vídeo e resultados do projeto aos alunos. “No ano passado, com a associação da microcefalia e o vírus Zika, começamos várias ações para conscientizar e prevenir. Em fevereiro de 2016 foi decretado Estado de Emergência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que obrigou o governo a intensificar essas campanhas. A comunidade escolar foi uma das mobilizadas e o concurso é uma das ações para essa conscientização, indo além, atingindo comunidade e escola”, explica.
Ao todo foram inscritos 1.171 vídeos válidos, distribuídos em 22 categorias. As alunas ganharam na categoria Ensino Médio – Escola Pública. As alunas produziram todo o roteiro, executaram a gravação e a edição do vídeo em formato “draw my life”, método que usa desenhos para contar uma história, enquanto ela é narrada. “O mais importante era chamar atenção das pessoas. Não adiantava fazer um texto explicando, preferimos um método que chamasse mais a atenção”, diz Nicolly. “Valeu muito a pena. Nós fomos em rádios, colocamos no jornal, parávamos as pessoas na rua entregando panfletos. Foi uma experiência única, inclusive na troca de conhecimentos com outros alunos lá em Brasília”, completa Sally.
Para a professora orientadora, Elaine, “o prêmio incentivou muito as meninas, elas ficaram extremamente empolgadas, tanto na hora de fazer o vídeo, na divulgação e também hora que foram premiadas. Isso fez com que muitos outros alunos do Colégio também se empolgassem em começar a produzir vídeos. Embora esse ano não tenha tido nenhum concurso, já temos alguns que podem ser usados em um futuro próximo.”