Campo-larguenses pediram mais honestidade na política e diminuição de impostos.
O desfile de Sete de Setembro tem como objetivo resgatar o sentimento cívico da população e neste ano teve como tema “Amor à vida e amor à Pátria”. A solenidade, realizada na Av. Centenário, teve a presença do tenente coronel Valdileno Bezerra da Silva, do capitão Diogo Souza Rego, Dr. Diego Fernandes (Ministério Público), do prefeito Marcelo Puppi e seu vice Mauricio Rivabem, vereadores e secretários municipais.
O Hino Nacional, da Independência e também o Municipal foram interpretados pelo cantor Sylvio Ruann, ao som do tecladista Fabino Clauber e da Banda Municipal de Campo Largo. Uma bela apresentação comandada pelo maestro Matoso.
O prefeito Marcelo Puppi falou sobre as culturas civis e militares que une jovens e a cidade, com destaque para o expedicionário Felix Novak, campo-larguense ainda vivo que esteve na Segunda Guerra Mundial. “Momento de celebrar a história de Tiradentes, Dom Pedro e todos que lutaram pela independência”, afirmou Marcelo.
A voz da polulação
Nesta quinta-feira, feriado da Independência do Brasil, a Folha de Campo Largo esteve no desfile e aproveitou para perguntar aos cidadãos, que acompanhavam o ato cívico, “o que falta para o Brasil se tornar realmente independente?”
Em quase todas das respostas a palavra “corrupção” era a primeira a ser citada, dizendo que nosso primeiro passo para um país melhor seria a diminuição de desvios de dinheiro, tão presente no cenário atual.
“Acabar com a corrupção que está tendo hoje, são desvios absurdos de dinheiro. Acredito que acabando com a corrupção, conseguiremos construir uma base sólida”, disse Franklin Vaz, mecânico de produção.
“Quando ligamos a televisão, a única notícia que temos é sobre corrupção e violência. Eu penso porque tenho filhos pequenos. Como vou ensinar para eles que isso é errado, se o exemplo que temos de representação política está em sua maioria envolvida em escândalos. A violência também precisa acabar, não tenho mais segurança nem para sair com um celular na rua, alguém pode roubar”, declarou a dona de casa Sonia Aparecida Martins.
Já para o vendedor David Samuel Padilha, além de acabar a corrupção o Brasil precisa diminuir os impostos. “Precisa melhorar muito na questão dos empregos também. Está cada dia mais difícil ganhar o pão de cada dia porque está tudo muito caro, difícil viver em um país com taxas de imposto tão altas sobre coisas básicas.”
Confira mais algumas fotos do evento: