Leitor reclama das condições em que estão sendo feitas as Operações Tapa Buraco. Secretário rebate dizendo que a dificuldade orçamentária é grande
Uma Operação Tapa Buraco tem sido realizada em toda a cidade, mas em alguns locais moradores têm reclamado do trabalho realizado. “O serviço sujo da Prefeitura de Campo Largo continua sendo dinheiro jogado fora. Agora piche ensacado, que na primeira chu-va sai. E um detalhe, amassado com a bota. Até quando?”, questiona o leitor, morador da Rua Dom Pedro II.
A Folha buscou informações com o secretário de Viação e Obras, Joel Vidal, que explicou que esta é a maneira mais econômica e no momento a única viável para deixar com melhor condição de tráfego os pavimentos antigos da cidade, que estão bem destruídos.
Ele detalha que o “saquinho” – recompositor de massa asfáltica – é um material utilizado e que não precisa de rolo compressor. Trata-se de um material que, segundo ele, não gruda no pneu do carro e os próprios veículos ao passarem vão alinhando o material.
“Também não gostaria de fazer Operação Tapa Buraco. Por enquanto teremos que conviver com asfalto irregular, mas a intenção é reperfilar as vias, mas que no momento não temos condições. A dificuldade orçamentária é grande. Mas a população pode perceber que ao menos quase não tem mais buraco na cidade”, argumenta Joel.