Ainda que pareça ser uma prática quase comum na cidade, fazer queimada de resíduos, como lixo doméstico, folhas, galhos secos (sapés), ou atear fogo em terrenos vazios por causa do mato é um crime ambiental com pena prevista de multa, que pode chegar até a 5 mil reais – se em grandes proporções até milhões de reais. Dependendo da área incendiada, o culpado pelo crime pode ser obrigado a realizar plantio de mudas no local.

Esta semana, a Folha de Campo Largo recebeu um vídeo mostrando a ação de uma queimada na cidade, na região do Ouro Verde. Contatado pela Redação, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Eduardo Fernandes, explicou um pouco sobre as queimadas. “Elas podem ser divididas em quatro categorias. A natural, que acontece após uma longa estiagem e tem condução espontânea. A acidental, provocada por bitucas de cigarro, por exemplo. A queima de vegetação e a intencional.”

Segundo o secretário, a mais corriqueira no município é a intencional, que consiste em atear fogo em resíduos domésticos. Esse é crime em todo o território nacional. “Não há motivos para realizar queimadas, pois há coleta no município tanto de lixo orgânico, como reciclável. Também realizamos coleta de folhas, galhos e sapés, os quais são levados até o Horto Municipal. Esse material passa por compostagem e é levado para as praças do município”, explica o secretário.

Além do mal causado ao meio ambiente, pessoas que fazem as queimadas estão expondo suas vidas e a vida de outras pessoas em risco, uma vez que o fogo pode fugir do controle e invadir outros terrenos e até mesmo casas. “Aqueles que presenciarem alguém ateando fogo pode registrar uma denúncia na Ouvidoria da Prefeitura. No prazo de até 24 horas, uma equipe técnica irá até o local avaliar os danos causados, localizar o suspeito, que pode ser ou não o proprietário do terreno e tomar medidas cabíveis”, diz Eduardo.

Para a fiscalização e avaliação do dano, a equipe conta com a tecnologia, utilizando drones para avaliar do alto o estado geral do terreno atingido pelo fogo.

Para denunciar, basta ligar na Ouvidoria Municipal 0800 641 3377.