Uma grande empresa, com geração de centenas de empregos diretos, tem interesse em se instalar na planta da antiga Lorenzetti e onde funcionou mais recentemente a Legrand. Com isso, cai definitivamente a ideia de instalar, ali, um grande Centro de Eventos, proposta pelo prefeito Marcelo Puppi no início da sua administração. A negociação do imóvel da Legrand está bem avançada, e a nova empresa pretende anunciar, em breve, a sua instalação em Campo Largo.

O prefeito Marcelo Puppi, em entrevista à Reportagem da Folha de Campo Largo, informou que não pode dar mais informações sobre o assunto, adiantando apenas que é uma empresa grande, geradora de centenas de empregos diretos e de impostos, que vão contribuir para o desenvolvimento da cidade. “Esta empresa deve ficar entre as três, quatro maiores geradoras de empregos e impostos no Município”, explicou. Ele disse que está muito confiante na  concretização das negociações.

Empregos

A importância da instalação de uma grande empresa na região do Botiatuva, onde o complexo Lorenzetti e posteriormente a Legrand funcionaram por dezenas de anos, deve valorizar os bairros próximos. Haverá a necessidade de investimentos em infraestrutura de transportes, para melhorar os acessos e permitir maior e melhor fluxo de veículos através da rua João Stukas. O prefeito adiantou que está sendo discutida a possibilidade de obras de pavimentação da rua Antonio Gitikoski, importante via de acesso aos bairros da região do Botiatuva. “Estamos buscando recursos junto aos governos Estadual e Federal”, explicou.

Outlet

Mas Campo Largo não deve ficar sem um Centro de Eventos, o prefeito informou que já manteve contato com o Grupo Tacla, que fará grande investimento na cidade, e cuja Diretoria se comprometeu em estudar a destinação de uma área para a instalação de um Centro de Eventos, dentro do projeto do Outlet, que será construído às margens da BR-277, pista sentido Norte, no Itaqui de Cima. Nas negociações para a instalação desse Centro de Eventos há, também, a possibilidade de espaço para a instalação de lojas de fábricas de cerâmica e porcelana da cidade, o que criaria ali uma “Feira da Louça permanente”, com grande potencial de atração de turistas e vendas dos produtos campo-larguenses.