As obras visam melhorar o fluxo do tráfego da Rua Caetano Munhoz da Rocha, próximo à Lagoa Grande, no Ouro Verde, já está com 51% de conclusão e com mudanças visíveis ao longo do trajeto. A pre
As obras que visam melhorar o fluxo do tráfego da Rua Caetano Munhoz da Rocha, próximo à Lagoa Grande, no Ouro Verde, já está com 51% de conclusão e com mudanças visíveis ao longo do trajeto. As obras começaram ainda no ano passado, e têm conclusão prevista para novembro deste ano.
Nos trechos já concluídos, além de um replanejamento da rua, também estão previstos no contrato drenagem de águas pluviais, terraplanagem, base e sub-base, imprimação, revestimento em CBUQ, paisagismo e urbanização de calçadas, sinalização de trânsito e placas de comunicação visual em todos os trechos contemplados pelo projeto.
Atualmente a obra inicia no trecho em frente à Avenida Campo Largo, local onde está prevista a construção de uma rotatória e o alargamento da rua.
Adiante, a rua ganhará duas faixas em cada sentido para desafogar o fluxo de carros na região. “Não existem ruas paralelas na região, que permitam dividir o tráfego crescente na área. As únicas ruas paralelas a essa são distantes, que são a Rua Ema Taner de Andrade e a Rua Adhemar de Barros. A alternativa foi alargar a rua e construir duas pistas em direção à Lagoa e outras duas em direção ao viaduto”, explicou o engenheiro responsável pela obra, Clauber Baroni Ramos.
Para que esse alargamento acontecesse foi necessária a realização de uma desapropriação de parte do terreno, o que acabou causando certa revolta de alguns moradores. “O que eles reivindicam é que foram desapropriados uma maior parte do terreno de um dos lados da rua, comparado ao outro. Na verdade encontramos ali terrenos com cercas que não seguem um padrão, o que dificulta ainda mais essa retirada”, diz. Além disso, a região apresenta muitas curvas, o que exige um planejamento diferenciado, se comparado a uma rua reta.
Rotatórias
Estão no projeto a construção de duas rotatórias. A primeira será em frente à Avenida Campo Largo, que trará mais segurança na hora de entrar na Rua Caetano Munhoz da Rocha e, como será maior, será usada por caminhões que precisem acessar a BR-277 sentido Sul.
A segunda rotatória que está prevista no projeto também será para acesso à BR-277 sentido Sul, essa, por ser de tamanho menor, será destinada a veículos de menor porte.
O secretário Joel Vidal, responsável pela Viação e Obras, aproveitou para falar sobre uma possível rotatória adiante do viaduto. Apesar das obras abrangerem apenas a rua do seu início, entre os trechos da Rua Jerônimo Durski e BR-277, existe a necessidade de uma rotatória para que os motoristas entrem na BR-277 sentido Norte sem precisar fazer conversões proibidas.
Esta terceira rotatória na região seria construída caso a concessionária responsável pela rodovia não a faça. “Essa seria implantada adiante do campo do Vassoural, onde alguns caminhões já fazem o retorno. Mas isso são planos para o futuro, para o ano que vem, e precisam de avaliação”, disse Joel.
“Vale ressaltar que quando foi construído o viaduto, a intenção era que os motoristas se direcionassem ao viaduto da Ema Taner para fazer o retorno”, completou o engenheiro.
Atraso
Apesar do avanço, a obra já era para ter sido entregue, porém houve contratempos e a Prefeitura precisou contratar outra empreiteira responsável. A primeira contratada, ainda na gestão anterior, abandonou a obra com 11% de conclusão.
Após a contratação, a obra foi reiniciada no dia 13 de março, com um investimento de R$ 2.801.609,79 (dois milhões, oitocentos e um mil, seiscentos e nove reais e setenta e nove centavos), valor contratual financiado com recursos do Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná – SFM.