Quanto a diretrizes viárias, a proposta era alargar algumas ruas que já estavam consolidadas. Um exemplo é a Marechal Deodoro, o que os representantes das organizações envolvidas entenderam que isso poderia penaliz
Após um detalhado estudo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Associação Comercial e Industrial de Campo Largo, OAB Subseção Campo Largo e Associação dos Engenheiros e Arquitetos (AEACL), foi entregue na Prefeitura Municipal a proposta de alteração no Plano Diretor, o qual foi desenvolvido pela empresa Vertrag – Planejamento Urbano.
Todo o Plano foi revisado e foram elaboradas propostas de alterações de comum acordo entre as entidades, pensando no desenvolvimento de Campo Largo. O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Eduardo Fernandes, informou que a análise começa nesta semana, quando vão verificar todos os contrapontos. Assim que aprovado na Prefeitura, é passado para aprovação do Conduma e então encaminhado como Projeto de Lei na Câmara Municipal.
“O Plano Diretor é a Carta Magna que vai nortear o zoneamento e código de postura do município. É tão importante que pode levar a um desenvolvimento mais rápido e organizado ou travar um município se não for bem feito”, destaca o secretário. Segundo o engenheiro Bruno Boaron, no plano proposto o adensamento populacional estava espalhado, ao invés de concentrado. Por isso foi sugerido concentrar mais o crescimento da cidade, o que é melhor para uso do equipamento urbano e para poder dar mais estrutura à população.
Quanto a diretrizes viárias, queriam propor alargar ruas que já estavam consolidadas. Um exemplo é a Marechal Deodoro, o que os representantes das organizações entenderam que isso poderia penalizar proprietários de imóveis e não resolveria o problema. Após a análise do plano, também sugeriram alterar alguns parâmetros das zonas de influência logística, mais voltada para o comércio e indústria. “Tentamos tirar o máximo possível de proibido e passar por permissível diversas atividades”, explica Bruno, o que vai impulsionar a economia e ajudar na regularização de empresas, como também há propostas para manter um padrão na construção de residências. Quando aprovado, passa a organizar também o tamanho dos lotes e limites físicos.
A área industrial foi delimitada pela Vertrag em áreas onde há acesso de infraestrutura e potencial de crescimento, o que foi pouco alterado pelo grupo. A empresa também mencionou no Plano a questão de patrimônio histórico, que deveria existir uma regulamentação, mas nada muito específico, o que deve ficar sob responsabilidade da Prefeitura o detalhamento. Com as sugestões, deve-se também diminuir a zona urbana e estimular o desenvolvimento na zona rural.