Ainda no início do mês, mais precisamente dia 04 de junho, o programa de rádio Show de Notícias, criado e comandado pelo jornalista Célio Vigilato completou cinco anos de informação de qualidade aos campo-larguenses e balsanovenses, na Rádio Ágape, AM 1400.

Há 37 anos trabalhando em rádio, Célio começou na Ágape em 2012 como repórter e apresentou o programa Fim de Tarde. Recebeu o espaço para apresentar as notícias que aconteciam na cidade, espaço para participação do público, divulgação de festas e utilidade no horário do 12h às 13h, de segunda a sexta-feira, quando surgiu o Show de Notícias. Para apresentar o programa, faz parte da equipe também Eliezer Leal, que atende o público.

Com o surgimento do WhatsApp também veio a criação de grupos de notícias para monitorar o que acontece na cidade. Ao todo são 256 pessoas, divididas em quatro grupos.“Reservo o Show de Notícias I só para a imprensa e membros da Polícia Militar e Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Siate e Samu. Os demais, do II ao IV, são correspondentes aos bairros que nos ajudam a apurar as notícias. Para manter a ordem, eu fiz uma espécie de regulamento, que é importante ter ética, postar notícias completas e manter o foco no propósito do grupo”, conta.

Outro desafio é manter o equilíbrio emocional. “Precisei amadurecer bastante e me tornar ‘frio’ para não me envolver pessoalmente com as matérias. Se isso acontece, você acaba levando mais problemas para casa ou trabalho, e pode entrar em depressão, como aconteceu com alguns colegas”, diz.

Público
“Eu agradeço ao meu público que permanece fiel, me acompanha, respeita e reconhece o meu trabalho. Meu sentimento é recípocro, vou continuar meu trabalho em busca de informações verdadeiras e completas, para levar sempre o melhor conteúdo a todos os ouvintes e leitores do jornal”, completa.
O Show de Notícias agora tem mais uma ferramenta para manter seus ouvintes bem informados, pela página do Facebook (facebook.com./showdenoticias). Lá existe link para ouvir a rádio, telefone para contato e é possível enviar mensagens. A página também divulga matérias da Folha de Campo Largo, e os premiados pelos sorteios feitos na rádio, com brindes oferecidos pelos patrocinadores.

Experiência
Nascido em Japira, foi para Ibaiti aos 10 anos. Célio então começou a trabalhar em um mercado e ao fazer uma entrega na casa da dona da rádio, recebeu a proposta de trabalhar na Difusora de Ibaiti, quando tinha apenas 12 anos, como operador de áudio. Aos 15 anos começou a apresentar um programa na rádio. “Lembro que era um programa de rádio com músicas românticas, tinha participação do público. Foi um bom começo. Fiquei lá durante seis anos, quando resolvi mudar pra Curitiba, para servir o Exército”, relembra.

Em 1986, o radialista veio para a capital paranaense e começou a trabalhar em uma imobiliária, em 87 foi para o Exército, 20º BIB, no Bacacheri. “Quando saí do quartel no início de 88, fui comprar um livro na Rádio Clube para o diretor da rádio de Ibaiti, que ele tinha me pedido. Lá conheci o Luiz Nivaldo Maciel, que era diretor da rádio na época. Conversamos e eu contei que trabalhava em rádio no interior do estado e ele me perguntou se eu gostaria de fazer parte da equipe deles. Comecei no dia seguinte e permaneci por um ano”, conta.

No início de 1990, Célio foi convidado para fazer parte da equipe da rádio FM de Campo Largo, quando conheceu a cidade. Algum tempo depois a rádio foi vendida e ele começou a trabalhar na Rádio Iguaçu como repórter esportivo.

“Esse momento foi muito marcante, fiz muitas amizades, conheci vários estados e estádios de futebol, conversei com jogadores. Lembro bem da eliminatória da Copa do Mundo em 2003, no jogo Brasil x Uruguai, placar final de 3x3. Também acompanhei jogos do futebol amador, fui setorista do Paraná Clube e acompanhei o time em várias cidades”, recorda. Ele também atuou na Onda Livre FM por oito anos e trabalha na Folha de Campo Largo há 10 anos. “Trabalhar no impresso me deu o respaldo, maior visibilidade e me tornei um jornalista melhor. Ajudou a consolidar minha carreira na comunicação”, diz.