Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 01:39:00
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Moradores de rua e dependentes químicos espalhados pela cidade

Desde que foi desativado o local onde os moradores de rua se reuniam, na marginal de BR-277, há alguns meses, muitos deles ficaram perambulando pelas ruas da cidade, sendo a Rodoviária o ponto de maior concentração. Na Os

Moradores de rua e dependentes químicos espalhados pela cidade

Desde que foi desativado o local onde os moradores de rua se reuniam, na marginal de BR-277, há alguns meses, muitos deles ficaram perambulando pelas ruas da cidade, sendo a Rodoviária o ponto de maior concentração. Muitos moradores e comerciantes reclamam a presença deles, que sujam as calçadas e assustam as pessoas que transitam nas proximidades. A Guarda Municipal faz blitz, mas pouco pode ser feito, legalmente, senão encaminhá-los ao Centro POP.

Um dos locais escolhidos pelos moradores de rua, inclusive para fazer suas necessidades fisiológicas, é um terreno baldio na Joaquim Ribas de Andrade com Osvaldo Cruz, cujos muros foram abertos em vários pontos. O local já vem sendo monitorado pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, uma vez que já foram registradas várias queixas de transeuntes. “Muitas vezes eles são agressivos, principalmente com mulheres e idosos”, se não derem dinheiro”, explicou um morador próximo. Cabe ao Poder Público fiscalizar o terreno e pedir ao proprietário que arrume o muro no local para evitar estes casos.

Blitz
O comandante da Guarda Municipal, Marcos Leitão, informou à Reportagem da Folha que a GM já fez várias batidas, no local (Osvaldo Cruz com Joaquim Ribas de Andrade), após denúncia da presença de dependentes químicos no local. Segundo ele, nada foi encontrado, apenas uma vez um homem foi encontrado fazendo necessidades fisiológicas.

Abordado pela Reportagem, nas proximidades da Rodoviária, esta semana, um morador de rua disse que é paulista e que vive na Região de Curitiba há mais de dez anos. “Aqui é bom, as pessoas são boas, levam comida, roupa pra gente, por isso ficamos por aqui, é melhor do que em São Paulo ou Curitiba, onde a Polícia caça a gente como se fosse bicho”, disse ele.

Na Rodoviária, onde uma parte do telhado desabou, há algumas semanas, moradores de rua são apontados como autores do acidente, que pode ter sido causado apenas pelo acúmulo de água e folhas.

Marcos Leitão, da GM, disse que Campo Largo tem, hoje, mais de 150 moradores de rua, e que todos são tratados com muito cuidado, pelo pessoal do centro POP. “Eles podem ficar em qualquer lugar, o que o poder público pode fazer é cuidar, socialmente dessas pessoas”, explicou.