Colocando ou não o link das redes sociais no currículo, a grande maioria dos recrutadores vão procurar informações de candidatos nela. Tomar cuidado com excesso de exposição é uma boa dica, n&a
Esse pode ser considerado um dilema para a nova geração: colocar ou não o link das redes sociais no currículo profissional? Mas saiba que muitas vezes as pessoas responsáveis por avaliar o currículo enviado já pode utilizar dessa ferramenta para conhecer melhor o candidato.
Segundo a diretora de Gestão de Pessoas e Soluções, Karine Trojahn Toppel, muitas vezes as pessoas falam muito sobre si nas redes sociais, e isso abre margem para investigar se o perfil da vaga combina com o perfil do candidato. “Não vejo como uma regra, mas pode-se colocar o link do perfil de uma rede social. Normalmente se a empresa vai ‘investigar’ o perfil do candidato nas redes sociais, o que pode ser feito de forma mais simples através do nome.”
Portanto, o conselho é sempre pensar bem antes de postar alguma coisa na internet. “Acredito que tomar cuidado com excesso de exposição seja uma boa dica, não só para candidatos à vaga de emprego, mas cautela hoje em dia é fundamental. A empresa busca um funcionário que tenha um perfil dentro e fora do trabalho, pois carrega o nome de onde trabalha consigo, então menos é sempre mais”, recomenda Karine.
Vale ressaltar que a intenção da empresa não é espionar a vida de seus colaboradores ou fazer um pré-julgamento daquela pessoa, mas sim avaliar a maneira como ela se comporta socialmente. “A empresa busca um perfil adequado para seus padrões, então se o perfil na rede social mostra coisas que a maior parte das empresas avalia como negativo, é hora de rever e fazer uma faxina. Um exemplo é se a pessoa está concorrendo a uma vaga de motorista e em seu perfil na rede ela posta constantemente que tem hábitos de bebida alcoólica. Isso pode ser prejudicial para sua aprovação no processo”, diz.
É importante lembrar que assim como pode ajudar a conquistar um emprego, também pode fazer com que o trabalhador seja prejudicado. Ficar somente no celular, quando a profissão não está ligada à necessidade do uso, pode fazer com que o rendimento caia e leve até a demissão.
Redes sociais profissionais
Existem redes sociais profissionais que podem ser uma excelente ferramenta para quem está desempregado. Nelas, é possível criar contatos profissionais, atualizar-se sobre as tendências de mercado e também publicar artigos e opiniões sobre assuntos que domine. Entre as mais utilizadas em todo o mundo estão o Linkedin, Viadeo e Xing, que possuem versões para Android e iOS.
“O Linkedin é uma ferramenta utilizada para fins profissionais, então quem possui perfil nesta rede pode colocar no currículo. A internet é muito dinâmica e as redes sociais hoje em dia são ferramentas práticas, pois atingem muitas pessoas em um tempo curto, o que facilita e agiliza os processos. Acredito que manter o perfil atualizado e estar sempre de olho nas atualizações é uma maneira de garantir que não vai perder nenhuma novidade na área profissional”, recomenda Karine.
Fonte de cultura
O celular também pode ser um meio de ficar melhor informado, se conectar com outras culturas e conhecer o mundo. “As pessoas se ‘viciaram’ muito em ficar no Facebook ou WhatsApp e esquecem de se inteirar no que está acontecendo no mundo. Ler ou assistir um jornal, notícias, atualidades. Acontece muito em processos seletivos o entrevistador fazer perguntas sobre a atualidade, então é importante estar sempre ligado no que acontece e não esquecer de adquirir informações, não somente passar o tempo. Cultura faz toda a diferença”, finaliza Karine.