Os usuários que se posicionaram contra a restrição alegam que a pista não oferece condições e que deveria ser construída uma terceira faixa, em todo o trecho.
A redução do limite de velocidade nos principais trechos de reta da BR-277, entre Campo Largo e Curitiba, não agradou a maioria dos usuários. O limite de 80km/h causa congestionamentos e é apontado como causa de pequenos acidentes, envolvendo três ou mais veículos. Os usuários que se posicionaram contra a restrição alegam que a pista não oferece condições e que deveria ser construída uma terceira faixa, em todo o trecho, como forma de aliviar o fluxo de veículos em ambas as direções.
Os usuários reclamam, ainda, a falta de passagens seguras para a travessia da rodovia, com trincheira, no Km 104, Jardim Guarani, no 108 e no 110, regiões do Cercadinho. Querem, ainda a abertura das marginais, para proporcionar trafegabilidade normal, em casos de acidentes ou interdições da pista principal da BR-277. As reivindicações foram apuradas através do Facebook e do site da Folha de Campo Largo e na Redação. As últimas placas que permitiam a velocidade de 110km/h, entre os quilômetros 104 e 108, nos dois sentidos da rodovia, foram trocadas em abril pela RodoNorte, concessionária do trecho, baixando o limite para 80 km/h.
Mais de 25 mil internautas acessaram a matéria divulgada pela Folha de Campo Largo, comentando a redução da velocidade, no final de abril. Muitos deles emitiram opinião contrária, efetuando várias reivindicações.
O internauta Mário Jorge disse que “de nada adianta as placas, nos últimos cinco anos nunca vi uma blitz nesse trecho da BR-277 e muito menos fiscalização das condições de conservação dos veículos”. Outro internauta, Reinaldo, disse que “todos nós usuários sabem o que é preciso para resolver todos esses problemas, mas nossas opiniões simplesmente são ignoradas, porque, como em todos os problemas que nos afetam nesse País dominado por políticos corruptos e sem escrúpulos que simplesmente ignoraram nosso votos de confiança e passaram a legislar para benefício próprio e de seus assessores e concedendo aos magistrados regalias e ajuda de custos, através de leis, para obterem dos mesmos a não punição, não será esse que será resolvido por alguém competente para tanto. Não imagino a quem recorrer a RodoNorte vai alegar que está tendo prejuízo com o pedágio, embora seja um dos mais caros do mundo. O Município não tem voz nem para conseguir fazer a ligação da marginal para ligar o Timbotuva com a Rondinha. O Estado se não consegue baixar o pedágio, também não vai conseguir reivindicar melhorias. Conclusão: como na saúde, na educação, mais esse problema sobra para quem? para nós, o povo trabalhador e honesto”.
Esmael Locatelli escreveu: “Olha, melhoria na pista, como trincheiras, terceiras faixas eles não fizeram desde o início do contrato e pelo jeito não vão fazer. Engraçado que a mudança é feita de uma hora pra outra e não sei se alguém percebeu, na sexta-feira dia 21, já tinha a Polícia Rodoviária Federal multando na descida do Passaúna. Ou seja: melhoria nenhuma, o pedágio mais caro do Brasil o cidadão tem que pagar e ficar quieto. Gostaria de saber onde estão nossos queridos políticos que poderiam pressionar, ou o Ministério Público. E se é pra aumentar a segurança aquele retorno em frente ao posto Guarani é um escândalo, mas colocaram um radar pra multar. Resolver não resolveu, mas com certeza vai gerar receita. Para os que morreram, bem, ninguém está nem aí”.
Luziano escreveu: “isso é mais uma vergonha de nossas “autoridades”, em vez de triplicar as vias e abrir várias trincheiras, fazem isso conosco e não só em Campo Largo, mas em toda Região Metropolitana, um caos total que agora só vai piorar”.
O internauta José da Silva publicou sua opinião: “Esta RodoNorte e outras mandam no Paraná. Será que dentro da concessionária e dentro do DER não tem ninguém para ver estas besteiras que alguns fazem? Se em alguns trechos fosse construída uma terceira faixa e umas duas trincheiras, resolveria o problema. Eu passo todo dia por estes trechos e vejo os seguintes locais sem terceira faixa: Campo Largo a Curitiba, Subida da Ferraria, subida do Jardim Guarani em frente à sede da Trombini e no local onde existia um posto da “PRF”. No trecho Curitiba a Campo Largo: Subida do Jardim Guarani, Parque do Mate. Se existisse a terceira faixa nestes pontos, já ganharíamos um monte de tempo em deslocamento. “A DER e RodoNorte deveriam usar a rodovia na hora que tem bastante caminhão e bastante trânsito de carros, entre as 07:00 e às 08:30 da manhã e das 17:30 às 19:00 horas. Queria ver se tendo velocidade de 110 ou 80 resolve alguma coisa. Queria ver se eles são motoristas para a hora que um caminhoneiro resolve usar a faixa da esquerda. O trânsito para e gera uma boa fila, sem contar as colisões traseiras, algumas pequenas e outras maiores’.
As reclamações dos usuários vão nesse nível. Parece que todos querem, mesmo, terceira faixa e trincheiras, nos pontos de maior congestionamento.