O comandante da Guarda Municipal de Campo Largo, Marcos Leitão, está comemorando o início do trabalho para a formação do Consórcio Metropolitano das Guardas Municipais. A ideia de formação do C
O comandante da Guarda Municipal de Campo Largo, Marcos Leitão, está comemorando o início do trabalho para a formação do Consórcio Metropolitano das Guardas Municipais. A ideia de formação do Consórcio, nascida no seio da GM de Campo Largo, há dois anos, prosperou e, na manhã de terça-feira (18), em solenidade no Parque Barigui, em Curitiba, foram assinados os documentos que dão início à formação da parceria que unirá as GMs de 11 cidades da região.
Dentre os objetivos das GMs, com a formação do Consórcio, estão a integração do trabalhos das guardas municipais, desde à formação até as operações conjuntas, em todos os municípios. Com exceção de Curitiba, que tem 1.300 guardas, cada cidade tem em média 50 guardas, mas juntas passarão a ter mais de dois mil, e poderão contar com esse efetivo, em casos especiais, em operações conjuntas ou em grandes eventos.
Consórcio
Além de Campo Largo, vão fazer parte do Consórcio Metropolitano as GMs de Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária, Colombo, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Quatro Barras, Campina Grande do Sul e Campo Magro. Já há, entretanto, conversas para a participação também das GMs dos demais municípios da Região. O comandante Marcos Leitão disse que, dentro do Consórcio, haverá uma Equipe de Projetos, para unificar o padrão de trabalho e criar o Centro de Formação de Guardas Municipais. Hoje a formação depende do Governo do Estado, através da Polícia Militar. “Vamos reduzir o custo de formação, que hoje é de 637 horas/aula, mais ou menos seis meses, e, anualmente, as readequações obrigatórias de cada GM, de 80 horas”, explicou.
Marcos adiantou, também, que o Consórcio vai facilitar o foco das ações das GMs, e as parcerias com a PM, Polícia Civil, Ministério Público e Juizado. “Vamos criar um Gabinete de Gestão Integrada, para fortalecer o trabalho de Inteligência e o trabalho preventivo, nas escolas e empresas”, disse ele.
O comandante da GM de Campo Largo disse que, em breve, as cidades desenvolverão, em conjunto, os projetos de Segurança Eletrônica, monitoramento que vai facilitar o trabalho diário dos GMs. Para breve, ele informou o pleito de Campo Largo, junto ao Governo Federal, para aquisição de um Módulo Móvel, recurso que o Município já havia conquistado em 2014, mas perdeu por não ter como pagar a contrapartida de R$ 30 mil. O valor total do Módulo é de R$ 230 mil, com R$ 200 mil do Governo Federal.
Há, ainda, o pleito da GM de Campo Largo, para aumento do seu efetivo, que hoje é de 47 profissionais. O número ideal é de 90 guardas.