A greve iniciou no dia 15 de março, com o pedido de reajuste salarial de 15% para os trabalhadores do transporte público, mas a Prefeitura de Curitiba oferece apenas 5%.
A greve dos ônibus já dura seis dias e quem depende do transporte coletivo se depara com filas nos terminais, tubos e também nos pontos de ônibus. Ainda hoje, ao meio-dia, horário entre-pico, a Redação da Folha de Campo Largo recebeu fotos das filas no terminal do Campina do Siqueira e Terminal Urbano de Campo Largo, além de várias reclamações.
Para a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), responsável pelas sete linhas Campo Largo/Curitiba, são considerados horários de pico das 6h até as 8h30 e à tarde, 16h às 19h. No horário de pico a linha J62 – Campo Largo/Curitiba funciona com 13 ônibus, mas por causa da determinação, emitida após o anúncio da greve e paralisação no último dia 15 de março, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região(TRT-PR), caiu para sete ônibus. Em horário entre-pico, de seis ônibus caiu para apenas três.
Já na linha J02 – Campo Largo/Campina do Siqueira, em horário de pico operam 10 ônibus, mas por causa da determinação do TRT em decorrência da greve, estão operando cinco ônibus. Quando em horário entre-pico, de quatro ônibus que circulam em dias normais esse número diminuiu para apenas dois.
A greve
A greve iniciou no dia 15 de março, com o pedido de reajuste salarial de 15% para os trabalhadores do transporte público, mas a Prefeitura de Curitiba oferece apenas 5%. Uma nova audiência de negociação está prevista para esta terça-feira (21), enquanto isso a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) é que tenha a circulação de pelo menos 50% da frota, essa que vem sendo cumprida, caso contrário seria cobrada uma multa de R$ 100 mil por hora.