Matheus recebe alta e volta para casa, graças a doações que permitiu a compra de um aspirador pulmonar, mas ele ainda precisa de ajuda.
20/07/2016
Colaboração Caroline Paulart com
supervisão Danielli Artigas de Oliveira
Há algumas semanas foi apresentada para os leitores a história do menino Matheus Diniz Bora, que tem 01 ano e já enfrenta crises graves de convulsões – o menino já chegou a ter 300 crises em um dia. Ele faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe e precisava tomar vacinas que custavam 100 mil reais para curar a Síndrome de West. As vacinas não foram aplicadas e o caso dele regrediu para epilepsia refratária, mais difícil de tratar e que é controlada com medicamentos.
Matheus recebeu alta e voltou para casa no último sábado (9). A mãe do Matheus, Emily Diniz, conta que a condição para que ele voltasse, era ter em casa um aspirador pulmonar. “Conseguimos comprar graças às contribuições da população que foram depositadas na conta. Eu agradeço muito a todos que contribuiram de alguma forma.”
Mas o menino ainda precisa da contribuição dos campo-larguenses. Há um mês ele parou de se alimentar pela boca e agora recebe nutrientes por uma sonda. Para a sonda são necessários equipo para alimentação, o ideal são pelo menos duas trocas ao dia, gaze, seringa e soro fisiológico, que deveriam estar disponíveis na Farmácia Especial, mas não estão. “Eles já avisaram que fornecem apenas 30 unidades, quando o certo é receber para duas trocas, ou seja, 60. Como não tem, preciso comprar na farmácia. Cada equipo custa aproximadamente R$ 4,70, mais os outros produtos, então o gasto é alto”, diz a mãe do Matheus.
O menino não tem previsão de quando vai voltar a comer sem a sonda. Já tinha recebido alta na sexta-feira do dia primeiro de julho, mas passou mal e ficou convulsionando por 1h30min. “Durante todo o trajeto até o hospital ele ficou convulsionando. Quando chegamos, o médico disse que ele talvez não resistiria a mais dez minutos tendo o ataque.” Agora ele precisa de cilindro de oxigênio e um oxímetro para que em situações como essas possa receber os primeiros socorros e não sofra até chegar
ao hospital.
Caso as convulsões não sejam controladas, quando ele completar dois anos poderá ser submetido a uma terapia chamada VSN, onde é instalado um aparelho que utiliza os impulsos elétricos para prevenir crises convulsivas em pessoas que apresentam epilepsia refratária. Por causa das crises convulsivas, Matheus perdeu a firmeza no corpo e precisa estar sempre no colo. “Ele está muito pesado, está com 12 kg, e o carrinho dele é pequeno e desconfortável. Gostaríamos de juntar dinheiro ou da doação de um carrinho para facilitar o transporte dele”, conta Emily.
Quem quiser ajudar o Matheus, pode realizar doações no salão de beleza que a avó Dirlene trabalha, na Rua Vereador Constante Pangracio, nº 13, Vila Nova, próximo ao Móveis Campo Largo, ou depositar na conta voltada somente para ajudar o menino: Caixa Econômica Federal ag. 0385 cp. 00037082-3, em nome de Emily Batista Diniz. É possível também entrar em contato com a família pelo telefone (41) 9709-0195 (Emily).