Venda de lâmpadas incandescentes está proibida no Brasil para minimizar o consumo de energia elétrica.
19/07/2016
Colaboração de Caroline Paulart com supervisão de Danielli Artigas
Desde o dia 30 de junho estão proibidas as vendas de lâmpadas incandescentes com potências entre 41 e 60 watts, em todo o território nacional. A medida busca minimizar o consumo de energia elétrica.
No dia primeiro de julho o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) começou a fiscalizar, por meio dos Institutos de Pesos e Medidas (Ipem) de cada estado, a venda irregular. Os comércios que forem pegos comercializando as lâmpadas poderão receber multas de até 1,5 milhão de reais.
Em Campo Largo os consumidores já começaram a buscar lâmpadas alternativas antes mesmo da lei entrar em vigor. A designer de interiores da Ilux Iluminação, Cristiane Bressan, explica que elas podem ser substituídas por fluorescentes ou LED. “A procura é mínima por lâmpadas incandescentes, a maioria dos consumidores já se adaptaram às novas e já procuram por elas. Atualmente, as únicas incandescentes são as lâmpadas velas, mais fraquinhas, usadas em lustres”.
As lâmpadas de LED são as opções mais novas no mercado e podem levantar dúvidas na hora do consumidor adquirir. Elas são mais econômicas, já que há maior conversão de energia em luz e não em calor conforme as demais, e mais eficazes na hora de iluminar, não emite raios ultravioletas e não esquentam, colaborando na diminuição do aquecimento global por não conter mercúrio na composição, segundo o informativo da Ilux. “A lâmpada de Led não perde a luminosidade com o passar do tempo, como a fluorescente. Além disso, enquanto é necessário usar uma lâmpada incandescente de potência 60w para iluminar o ambiente, uma de LED de 7w realiza o trabalho. A economia no final do mês em energia chega a quase R$ 5 de diferença, quando usadas por seis horas”, aconselha Cristiane.
Outros benefícios da lâmpada de LED é a sua vida útil, que pode chegar até 30 mil horas e a garantia que varia de um a cinco anos, dependendo da marca. Em outubro deste ano começará a valer normas para a fabricação deste tipo de lâmpadas, como normas de segurança, melhoria da cor e desempenho para as LEDs.
Para quem gosta da iluminação que a incandescente proporciona, ainda existe a opção de lâmpadas halógenas, mas vale lembrar que o consumo de energia será equivalente às lâmpadas incandescentes comuns.