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Geral

1º de Maio

Escola alaga e crianças precisam passar sobre banco de madeira. Canaletas de escoamento de água, que ficam expostas e em boa parte de suas extensões sem grades de proteção.

1º de Maio

28/06/2016

Por Danielli Artigas de Oliveira

Com a chuva intensa dos últimos dias e condições da estrutura da Escola Municipal Primeiro de Maio e Colégio Estadual Dr. Leniro R. Bittencourt, que dividem o mesmo prédio, parte da escola alaga e as crianças passam por condições que oferecem risco.

A reportagem da Folha esteve no local verificando a situação  e constatou que entre os pavimentos
da escola há canaletas de escoamento de água, que ficam expostas e em boa parte de suas extensões sem grades de proteção. As crianças passam frequentemente por estes locais, expostas a se  achucarem. Ainda a água fica parada por alguns dias, mesmo depois da chuva, pela falta de  scoamento correto.

Do primeiro para o segundo pavimento da escola o problema de alagamento foi resolvido, com realização de obras financiadas pela Prefeitura no ano passado e com recursos da APMF neste ano. Mas o problema de alagamento do segundo para o terceiro pavimento ainda continua e é urgente a necessidade de melhorias.

O alagamento acontece bem ao lado do pátio aonde as crianças lancham e também é a entrada para algumas salas de aula. Na semana passada a equipe pedagógica se obrigou a colocar bancos de madeira no corredor para as crianças conseguirem passar.

A Folha entrou em contato com a assessoria da Prefeitura, e “a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte informou que, em decorrência da denúncia com relação ao ocorrido na Escola Municipal 1º de Maio, o secretário municipal de Educação, Affonso Cunha, juntamente com o coordenador do Setor Manutenção, Antônio Soares, foram até o local e verificaram que a razão dos problemas no local era o entupimento da tubulação por onde se escoa a água das chuvas. O entupimento ocorreu devido à falta de manutenção da limpeza das calhas térreas, problema solucionado em menos de cinco minutos, quando o próprio Antônio Soares retirou entulhos que estavam obstruindo a saída da água. Foram retirados papéis de bala, de salgadinho e geladinho, folhas, galhos e pedras. A sujeira acabou no local devido  ao sumiço das grelhas de proteção destas calhas. Por fim, para que não ocorra mais este tipo de problema, o colégio deve manter limpas suas calhas, evitando assim o acúmulo de resíduos e futuro entupimento. A Secretaria irá fazer a reposição das grelhas de proteção. Agora cabe a cada um fazer a sua parte.”