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Porcelanas Schmidt para e trabalhadores correm risco

Porcelanas Schmidt para e trabalhadores correm risco

22/04/2016

Por Luis Augusto Cabral

Desde a última segunda-feira (18), a Porcelanas Schmidt está parada. Os cerca de 580 trabalhadores estão em licença remunerada e não há perspectiva de retorno à normalidade. A empresa deve seis meses de vale-alimentação, metade dos salários de fevereiro e o FGTS dos últimos seis meses. Os trabalhadores temem pelo fechamento definitivo desta que é uma das maiores indústrias do Município.

A Reportagem da Folha tentou contato com a Diretoria da empresa, mas até o fechamento da edição não recebeu retorno. O Sindicato dos Trabalhadores informou que todas as providências para resguardar os direitos dos trabalhadores estão sendo tomadas. “Temos o bloqueio de recursos para o pagamento do salário de fevereiro, falta apenas liberação da Justiça”, disse Paulo Andrade, presidente do Sinpolocal, o qual adiantou que, no próximo dia 29, será realizada uma Assembleia, às 9 horas, no Sindicato, para discutir a situação.

As informações de trabalhadores da Schmidt, são de que os estoques estão em seu nível máximo, a empresa está com dificuldade de colocar os produtos no mercado, devido a crise econômica que o país atravessa. Há informações de que várias indústrias do ramo estão atravessando o mesmo problema que a Schmidt.