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Corte e Costura

Muitas mulheres encontram na costura a oportunidade de fazer um dinheiro extra ou até mesmo veem uma oportunidade de emprego.

Corte e Costura

29/03/2016

Com a crise financeira que o país atravessa e a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho, muitas mulheres encontram na costura a oportunidade de fazer um dinheiro extra ou até mesmo veem uma oportunidade de emprego.

No Ateliê Pano Fino, por exemplo, formaram-se na semana passada 43 alunas no curso de Corte e Costura. O curso tem como objetivo formar costureiras completas, que aprendem desde tirar medidas até fazer moldes e modelagem. O curso tem duração mínima de seis meses, o básico é aprendido em um ano e pode se estender até três anos, para a formação de uma pessoa profissional, sem necessidade ter conhecimento prévio na área.

Conduzido por Roseli Vargas, que está no ramo de costura há 26 anos, as turmas de alunos são compostas por até oito pessoas. “Prefiro trabalhar com turmas pequenas, já que fica mais fácil de tirar dúvidas e atendê-las”, conta.

O curso acontece duas vezes na semana, ficando a critério do aluno escolher. Há opção nas segundas e quartas-feiras, das 18h30 às 21h30, nas terças e quintas-feiras, das 19h às 22h e também na terça-feira pela manhã, que começa às 8h e termina 11h.

As mensalidades custam em média R$ 215, mas para as primeiras 10 alunas que se matricularem para a nova turma conseguem desconto, deixando o valor da mensalidade em R$ 195. Os alunos também são responsáveis pela compra do tecido, fita métrica, agulhas de mão, alfinetes, lápis 6B e papel craft. Fica ao encargo da escola oferecer as máquinas de costura e fios. “Muitas alunas com dois ou três meses já conseguem tirar o dinheiro da mensalidade do curso, a compra do material e ainda sobra um pouco para elas”, conta Roseli.

Todas as roupas confeccionadas durante o curso são de propriedade dos alunos, que podem vendê-las ou fazer para uso próprio. “Muitas mulheres vêm de fora e não conhecem a cidade direito, não sabem para quem vender muitas vezes. Estamos, então, tentando montar uma Associação das Costureiras que vai ajudar também nessa parte, expondo em feiras as roupas confeccionadas pelas alunas”, explica.