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Luiz André Massuquetto

29/12/2015

Taxistas fazem cortejo a Luiz André Massuquetto, que faleceu no sábado (19). Seu ponto de táxi era na Praça Getúlio Vargas desde 1999, após se aposentar pela Sanepar.

Luiz André Massuquetto

29/12/2015

Mais de 20 taxistas fizeram cortejo em homenagem a Luiz André Massuquetto (62), que faleceu no sábado (19), em um hospital de Curitiba por volta das 11h30min. Ainda não saiu um diagnóstico preciso, mas segundo a família a morte foi por infecção no pulmão.

Massuquetto havia descoberto em julho que estava com Linfoma de Hodgkin, câncer com origem nos gânglios. Desde então, seu filho, André Luiz, assumiu o seu posto no táxi, pois o tratamento deixa a pessoa imunossuprimida e tinha que evitar contato. A filha Andreia conta que ele estava indo bem com o tratamento e muitas pessoas nem sabiam da doença; ele não apresentava sintomas após a quimioterapia e às vezes até ia trabalhar. Seu ponto de táxi era na Praça Getúlio Vargas, desde 1999, mas às vezes também ficava no ponto do Terminal Urbano.

Andreia conta que na penúltima quimioterapia que ele fez começou a sentir falta de ar. Passou por exames mais avançados na área, mas que não apontaram o problema que ele desenvolveu, uma infecção que acometeu os pulmões e que foi se agravando. “No hospital tentaram de tudo, com antibióticos, mas o corpo dele não reagiu”, lamenta a filha, comentando que há um laudo em que falam que pode ser por Broncopneumonia.

Ele era casado com Angela Maria Bonato Massuquetto e com os dois filhos formavam uma família bastante unida, gostavam de curtir os momentos juntos. “Ele era extremamente brincalhão, muito alegre sempre. Nunca o vi triste. Foi uma pessoa que enfrentou o tratamento da melhor maneira possível. Era um excelente pai, excelente marido, muito trabalhador. Sempre fez tudo por nós, sem palavras para descrever”, declara Andreia.

Massuquetto começou a ser taxista ao se aposentar pela Sanepar, após 25 anos na empresa. Ele gostava muito de ficar em casa com a família e com as duas cachorrinas “linguicinhas” e passar um tempo no litoral paranaense.

O velório foi marcado por muita emoção e presença de muitas pessoas, em especial funcionários da Sanepar e taxistas, os quais saíram em cortejo pela cidade, desde a Capela Municipal, onde aconteceu o velório, até o Cemitério Parque Campo Largo, onde ele foi sepultado.