14/12/2015

Por: Luis Augusto Cabral

Matheus Kauê Vidaletti dos Santos, aluno do 8º ano do Colégio Estadual João XXIII, de Campo Largo (Rondinha), conquistou Medalha de Ouro na Copa Brasil de Matemática, organizado pela startup inglesa Mangahigh, com apoio da Revista Veja. Aberto a todas as escolas do Brasil, o evento, realizado em setembro último, já é disputado por mais de 2,2 milhões de estudantes em oito países. As professoras Fabiane Schor e Regina Caspek, e o diretor Gerson Marchiori, comemoraram a conquista.

O Colégio João XXIII foi o 94º colocado, entre quase 300 colégios brasileiros participantes, e Matheus foi o grande campeão, por ter atingido 100 pontos na competição. Todas as escolas participantes tiveram acesso irrestrito aos conteúdos matemáticos da Mangahigh.com. Os professores puderam propor atividades específicas, alinhadas com as atividades curriculares desenvolvidas em sala ou permitir que os alunos completassem as atividades recomendadas automaticamente pelo tutor virtual, como parte do seu aprendizado personalizado.

A Mangahigh é utilizada por mais de cinco mil escolas em mais de 100 países, oferecendo conteúdos programáticos baseados em games e atividades “gameficadas” que ajudam educadores a engajar os alunos do Século XXI. O game chegou ao Brasil em 2012 e, hoje, os alunos brasileiros são os que passam maior tempo dedicados ao aprendizado da Matemática por meio da ferramenta, entre 20 e 25 minutos, enquanto a média mundial é de 18 minutos. Atualmente mais de 600 escolas, sendo 250 públicas e 350 privadas, utilizam o game no Brasil, atingindo mais de 150 mil estudantes.

O Brasil amarga a 58ª colocação entre 65 países no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o mais importante teste de educação do mundo, feita pela OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas). Isso significa que dois em cada três estudantes brasileiros não atingem o patamar mínimo de conhecimento. Um relatório da instituição afirma que o PIB do Brasil aumentaria 7,5 vezes nas próximas oito décadas se, em 2030, todos os jovens de 15 anos fossem capazes de atingir o nível básico de conhecimento para idade em Matemática, Ciências e Português.