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Prevenção às drogas é levada aos alunos do Bom Jesus da Aldeia

Prevenção às drogas é levada  aos alunos do Bom Jesus da Aldeia

11/12/2015

A equipe pedagógica do Colégio Bom Jesus da Aldeia - que atende alunos desde os Anos Iniciais ao 9º ano do Ensino Fundamental - convidou o órgão para abrir um diálogo sobre prevenção a 100 alunos dos 8ºs anos. O encontro, que foi realizado na tarde da quinta-feira (3), foi proveitoso e adaptado à faixa etária dos alunos e à realidade dos mesmos.
O jovem estudante Adriano Miguel encenou o Monólogo do Mendigo, prendendo a atenção dos adolescentes que variavam dentre 12 a 14 anos de idade. A peça retrata cruelmente a forma como um mendigo é tratado pela sociedade e como uma pessoa torna sua vida socialmente vulnerável, cenário este que a droga sempre se infere.
Adaptada à realidade da classe, Adriano chamou atenção na peça sobre as oportunidades que a vida oferece para todos e a importância de dizer não às drogas, valorizando a saúde, uma vida digna e próspera.
A pedagoga do Colégio, Simone do Rocio Mocelin, destacou que o tema e a forma como foram realizadas as abordagens foram perfeitas e didáticas, uma vez que em nem um momento, durante mais de duas horas de troca de conhecimento, houve tumulto por parte da plateia, o que reafirma o trabalho proposto e a correta disseminação sobre as graves consequências do uso e abuso de drogas e a importância da prevenção às crianças e adolescentes.
O publicitário e assessor da Secretaria, Mizael Santana, trabalha há mais de dez anos com prevenção em vários ambientes e a variadas faixas etárias. Ele conversou com os 100 alunos, após a encenação, sobre a vida de um dependente químico, sobre a codependência da família e amigos do usuário e a real implicação na vida e na sociedade que consomem substâncias psicoativas. “Não estamos aqui para repreender ninguém, em nenhum momento eu imponho ao público “Não use Drogas”, ao contrário, batemos um papo direto que desperta curiosidade e trocas de experiências entre nossa equipe e os jovens e crianças. Entramos com informação e conhecimento sobre os malefícios das drogas e a não necessidade dela para obtenção de prazer e alegria”, enfatizou Mizael. A medida que o diálogo se expandia, as perguntas chegavam à equipe. Temas como a legalização da maconha, as drogas lícitas (que são as que mais matam em todo o mundo), o perigoso e nocivo uso dos energéticos e narguilés - foram discriminados no encontro e as informações foram surpreendendo alunos e professores.
Dados levantados no portal Datasus mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebidas alcoólicas. De acordo com especialistas, o número de mortes associadas ao álcool deve ser ainda maior se computadas as causas secundárias, como provocadas pelo consumo por um longo período de tempo ou violência associada à ingestão de bebidas. Mais de 3,3 milhões de pessoas morreram no mundo, em 2012, por uso e abuso do álcool, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
“Precisamos nos mobilizar e fazer a diferença em nossas vidas e na vida do nosso próximo, disseminando informação e conhecimento e fazendo escolhas corretas”, concluiu Mizael Santana.