08/12/2015
Professor de História diz que não vivemos 3ª Guerra
08/12/2015
Por: Luis Augusto Cabral
Fidelis Lagne, professor de História e Filosofia, em Campo Largo, não acredita que estamos vivendo o início de uma Terceira Guerra Mundial. Ele explica que o Estado Islâmico não é uma Nação, não é uma potência e, apesar de ter exércitos espalhados por todo o mundo é capaz apenas de produzir ataques terroristas, alguns com grande número de mortos, mas não um conflito mundial.
A guerra travada pelas nações contra o EI, segundo o professor, é um conflito localizado, apesar dos ataques em Paris, no dia 13 de novembro. O conflito, segundo ele, tende a arrefecer na medida em que as nações cortarem as fontes de financiamento deles, as refinarias de petróleo tomadas na Síria e no Iraque. Vê, entretanto, mudanças nas liberdades individuais em todo o mundo, por causa dos ataques terroristas.
Diferenças
Lembra o professor que não se deve confundir o muçulmano com os terroristas extremistas, que têm uma interpretação distorcida do Alcorão. Explica que nenhuma religião prega a violência e que nós, no Brasil, estamos mais protegidos. “O Brasil é um País acolhedor, temos todas as religiões convivendo em paz, em harmonia, na nossa Pátria. Não devemos temer esse tipo de violência”, explica ele, lamentando fatos isolados de intolerância, que já foram registrados em São Paulo, Rio e em Curitiba, devem nos preocupar, mas que são manifestações de marginalizados. “Temos que valorizar a liberdade religiosa no Brasil”, explica.
Particularmente em Campo Largo, segundo o professor, são praticamente inexistentes os perigos de contaminação de atos de terroristas. Lembra que é importante, entretanto, o País dobrar a vigilância contra possíveis extremistas, principalmente nas grandes cidades e na tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu.