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Problema com o transporte escolar é motivo de reclamação de mãe

Problema com o transporte escolar  é motivo de reclamação de mãe

28/11/2015

Por: Danielli Artigas de Oliveira

Uma mãe de duas meninas de 09 e 10 anos de idade e tia de um menino de 07 anos, todos alunos da Escola Mauro Portugal, que funciona junto com o Caic no bairro Águas Claras, buscou a Folha para relatar uma situação que deixou revoltados muitos pais de alunos.

Ela, moradora do bairro Cristo Rei, relatou à reportagem que na quarta-feira (25) houve atraso de quase uma hora do transporte escolar para buscar as crianças para levar à escola. Mas na sexta-feira (27) a situação foi ainda pior.  “As crianças geralmente voltam para casa 17h30min, mas era 18 horas e minha filha ligou dizendo que ainda estava na escola, que o ônibus não tinha passado e que já não tinha mais nenhum funcionário da escola ali. As crianças ficaram sozinhas esperando. Liguei para a empresa responsável e me informaram que o motorista não foi trabalhar. Mas como não colocam ninguém no lugar dele e não se programam? Aí umas 18h20min um funcionário da Prefeitura veio até a minha casa avisando que minha filha não quis entrar no carro dele, mas é claro, ela não vai entrar em carro de estranho e que ainda não estava identificado”, detalha a mãe.

Segundo ela acrescentou, foi passar um ônibus às 18h30min. Buscou as crianças no Caic e então foi fazer a rota normal, passando ainda pelo Colégio Djalma Marinho e Constantino Marochi. “Aí quebrou o ônibus na Constantino e as crianças só chegaram às 20 horas em casa”, indigna-se a mãe.

Em contato com a assessoria da Prefeitura de Campo Largo sobre o que aconteceu, a Folha foi informada que “de acordo com o setor de transporte escolar da Prefeitura, o que aconteceu foi que o ônibus que presta o serviço diariamente foi depredado por alunos da parte estadual do Caic. Com o ônibus impossibilitado de prestar o serviço, foi solicitado um outro veículo às pressas. Além disso, o próprio diretor do Departamento pegou seu carro particular e foi até o local tentando auxiliar aqueles alunos que tivessem uma maior dificuldade de chegar em casa. O Departamento informa que não houve negligência por parte do órgão e nem da empresa que presta o serviço. Foi tentado solucionar da melhor maneira possível, tentando sempre minimizar o problema.