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Psicologia

07/11/2015

A Psicologia ajuda pacientes a enfrentarem doenças
 

Psicologia

07/11/2015

Por: Danielli Artigas de Oliveira

A notícia de uma doença grave ou passar por longos períodos de tratamentos abala emocionalmente a grande maioria das pessoas, que têm dificuldades em aceitar e lidar com a situação. Além da doença em si, o abalo emocional começa a pesar também fisicamente, na relação com outras problemas e comprometendo muitas vezes o relacionamento familiar e entre amigos.
 

A psicóloga Angélica Neris explica que ao ser diagnosticada uma doença é comum o sentimento de angústia, medo e preocupação, por isso é preciso considerar os sentimentos e o estado emocional da pessoa. “O psicólogo, neste contexto, auxilia o sujeito a conviver, com aprendizagens e qualidade de vida, esta nova realidade, com foco no sujeito, no seu contexto, nas suas relações e não só com foco na enfermidade”, diz.
 

Os resultados no tratamento vão depender da maneira que o paciente enfrenta a doença e o tratamento, se mesmo com as dificuldades consegue ter uma visão otimista de melhora e esperança de dias melhores. Angélica comenta que “no caso das doenças crônicas, normalmente o tratamento é permanente, fato que torna crucial o envolvimento, aceitação, participação do indivíduo para o processo de recuperação, ou seja, o paciente tem papel fundamental no tratamento”.
 

A aceitação da situação em si ajuda também aos familiares que estão sempre por perto para apoiar, para que as pessoas que convivem com esse paciente também tornem mais fácil o tratamento. Segundo Angelica, quando o paciente identifica e vê sentido naquilo que sua doença o obriga a fazer diferente ou o obriga a não fazer, o tratamento passa a ganhar significado e nesse momento o psicólogo é um profissional imprescindível, ajudando-o a manter o tratamento.
 

O tratamento faz com que a pessoa mude hábitos, siga prescrições e orientações médicas, novas dietas, mas também passa a olhar e ver sentido nisso tudo. “Não podemos esquecer que o tratamento requer um trabalho em equipe, e neste trabalho o paciente é um colaborador essencial”, conclui Angélica.