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Carlos Weber detalha experiência de prevenção em Campo Largo a deputados

Carlos Weber detalha experiência de  prevenção em Campo Largo a deputados

06/11/2015

A Frente Parlamentar de Políticas Sobre Drogas da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) definiu nessa quarta-feira (4) o planejamento para o primeiro semestre de 2016. Para basear os trabalhos, o coordenador da Frente, deputado estadual Alexandre Guimarães (PSC), convidou o secretário campo-larguense Carlos Weber para detalhar a experiência de prevenção no município e responder questionamentos dos parlamentares integrantes da Frente.
O deputado Doutor Batista compartilhou que, como médico, recebe pacientes que negam a dependência. Porém, Weber contou que a experiência em Campo Largo tem sido de romper essa barreira da negação – há abertura de alunos, pais e educadores quando a abordagem é sincera sobre os efeitos das drogas e criativa para adequar a linguagem à faixa etária.
“O discurso não pode ser moralista ou religioso, mas de informação, de dados que preparem o jovem para dizer não, especialmente às drogas lícitas tabaco e álcool, que são abertura para as demais. Assim, no papo aberto que promovemos nas escolas, encontramos receptividade”, disse o secretário.
O deputado Hussein Bakri, que é presidente da Comissão de Educação da Alep, colocou a Comissão à disposição. “Esse projeto deve ser expandido para todo o estado. Vamos sensibilizar a Secretaria de Estado da Educação e conversar com educadores para encontrar estratégias”, acrescentou Bakri. Doutor Batista, como presidente da Comissão de Saúde, também declarou apoio ao trabalho.

Planejamento para 2016
Como coordenador da Frente, Guimarães aprovou na reunião a estratégia de trabalho para o primeiro semestre de 2016, que tem como meta a criação de uma política pública estadual de prevenção nas escolas.
Para isso, as primeiras ações serão de mobilização junto a Secretaria de Estado de Educação e pastas relacionadas. O segundo passo é discutir com educadores as ferramentas adequadas para que o tema não seja abordado em uma nova disciplina e nem aumente a carga de trabalho dos professores.
“A ideia é a interdisciplinaridade. Na aula que se estuda o fígado, mostra-se o impacto do álcool no órgão. Em redação, levanta-se a discussão das drogas. Além disso, promover sempre diálogo sobre o assunto. Ou seja, o tema será parte da rotina escolar, mas de forma criativa e carregada de informação”, explica Guimarães.