23/10/2015
Na última segunda-feira (19), a Prefeitura de Campo Largo, por intermédio da secretaria municipal de Meio Ambiente, realizou a entrega oficial de diversos equipamentos de trabalho para as associações de catadores do município. A ação dá continuidade à parceria que a cidade possui com a empresa SIG Combibloc e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE) para a gestão dos resíduos sólidos e apoio aos catadores de materiais recicláveis. Participaram da atividade os técnicos do Projeto Técnico Social para Inclusão dos Catadores (PTTS), Rubens Gritten e Walquiria Menna, além de representantes da empresa.
“O objetivo da Secretaria é sempre de fortalecer as parcerias com empresas e entidades, parcerias que visam o apoio aos catadores de materiais recicláveis, possibilitando assim, melhores condições de trabalho e renda a esses agentes ambientais que promovem a reciclagem e reutilização dos resíduos, transformando-os em matérias primas e preservando os recursos naturais”, comenta Menna.
Segundo a Secretaria, as associações beneficiadas foram a Associação de Reciclagem Campo-Larguense (ARC), Associação de Reciclagem Lutar e Vencer (ARLeV) e a Associação de Reciclagem das Amigas do Meio Ambiente (AR-AMA).
A primeira, que conta atualmente com 13 associados, foi contemplada com uma prensa eletrohidráulica para a confecção de fardos, que facilitam o comércio dos materiais.
A ARLeV, que possui 14 membros, foi contemplada com uma esteira elétrica, que, segundo a presidente Claudia França, vai aumentar a produtividade e a renda, pois vai agilizar a segregação manual dos materiais recicláveis.
Finalizando, a AR-AMA, associação que conta com 7 associados foi contemplada também com um esteira elétrica, visto que a separação dos materiais era feita em bancadas de madeira. Com a esteira já em funcionamento, a presidente da Associação informou que a velocidade da separação aumentou, aumentando também a produtividade e, conseqüentemente a renda.
“Sabemos da importância deste tipo de coleta para o nosso município, e os nossos esforços são para sempre pensando no auxilio. Eles estão mexendo com um material que muitos chamam de lixo, mas não é, porque muitas coisas ainda possuem valor e pode ser reaproveitadas. É importante tanto sob o aspecto ecológico como também econômico”, finaliza Menna.