19/09/2015

Por: Danielli Artigas de Oliveira

Na sexta-feira (11), por intermédio da diretora do Cemae, o radialista Alemão conheceu o jovem Guilherme José de Queiroz, que tem 18 anos e é morador nas Populares Novas. Ele nasceu com paralisia cerebral e até então tem muitas dificuldades.

Com o apoio da população e dos amigos, ele entregou na terça-feira um carrinho especial, que vai facilitar a locomoção pela casa e pelas ruas do bairro, mais de 50 latas de Neston, várias caixas de leite, entre outros alimentos. Ainda foram entregues travesseiros, um quadro e o momento foi animado com a música ao vivo de Valdair e Dominguinhos. “Obrigado a todos que nos apoiaram e que acreditaram em nosso pedido, em especial ao amigo Olomir da Estofaria Rodrigues e à família do tio Flor que nos deu o maior apoio nessa conquista”, agradece Alemão.

Alemão entregou nesta quinta-feira (17) uma cadeira de rodas para um morador de Balsa Nova, Mario Batista Cardoso, o qual teve membros inferiores amputados e também está com problemas de audição. Devido a isso Alemão se comprometeu a também ajudá-lo na aquisição de um aparelho auditivo.

Também nesta quinta-feira foi entregue a cadeira adaptada para a pequena Jennifer Camargo Rossa, que tem apenas dois anos e meio e tem paralisia cerebral. A família, que mora no Sítio do Mato na região de Bateias, paga aluguel, e apenas o pai da criança está trabalhando.

Campanha
Alemão conta que está iniciando uma campanha para repatriar um haitiano. Ele já está em Campo Largo há dois anos, porém há oito meses teve um aneurisma cerebral que tirou todas as possibilidades de trabalho e de convivência. Ele não tem recursos, mora no Albina Grigoletti junto com dois primos, sendo que no momento apenas um está trabalhando. A família, que mora no Haiti, não tem condições de ajudar. “Entrei em contato com a Pastoral da Migração, falei com a assistência social e estaremos recebendo apoio com relação à documentação e embarque, porém para a passagem precisamos angariar algo em torno de quatro mil reais. Queremos pedir aos empresários e também à população que nos ajude em mais uma luta, pois aqui o jovem não terá condições de recuperação, e voltando para casa pelo menos terá o carinho e apoio da família”, ressalta.