12/09/2015

Por: Luis Augusto Cabral

Uma cena chocante foi divulgada pelas redes sociais, com um vídeo de duas jovens com aproximadamente 16 anos de idade, se agredindo na saída do Colégio Macedo Soares, na tarde de quarta-feira (09). Uma menina do Sagrada Família esperava, com uma turminha, o término das aulas no Macedo Soares e, quando a garota que era esperada saiu, esta foi agredida com violência.

Durante quase dois minutos a menina do Macedo Soares sofreu agressões, com socos e chutes por todo o corpo. Caída no chão, ela foi atingida por chutes no rosto e na cabeça. Felizmente um cidadão, possivelmente pai de outra aluna, interferiu e impediu que a agressão continuasse. A vítima da agressão entrou novamente na escola e foi atendida. Seus pais foram informados sobre o acontecimento.

Sem informações
A Direção do Macedo Soares, procurada pela Reportagem da Folha para informar sobre as providências a serem tomadas pela escola, não se pronunciou. A Diretora mandou informar, por uma funcionária, que estaria muito ocupada, durante toda esta quinta-feira, em reunião no Núcleo de Educação.  Sabe-se que a estudante do Sagrada Família, autora da agressão, não teria comparecido à aula, na tarde de quarta-feira, dia da agressão. Sua família teria sido informada, pela Diretoria do Sagrada Família, sobre a falta e o provável envolvimento dela, na briga de rua.

Entre os estudantes, as informações são de que a menina do Sagrada teria ido até à saída do Macedo Soares, com uma turminha, para tirar satisfações da aluna do Macedo, que teria falado mal dela para outras pessoas. Não há informações sobre quem postou o vídeo, pela primeira vez, nas redes sociais. A publicação foi replicada (compartilhada) inúmeras vezes, por diversos grupos.

A violência nas escolas não é nova, em Campo Largo, embora tenha diminuído, nos últimos anos. Como aconteceu fora da escola, o problema é das autoridades da área de Segurança Pública. Vai depender do posicionamento das famílias em acionar a Polícia ou a Justiça.

Ainda nesta quinta-feira (10), outros vídeos envolvendo adolescentes, em brigas, foram veiculados nas redes sociais, sem, entretanto identificar datas e envolvidos.