Filme da Parabolé conquista o 1º lugar do Prêmio Brasil de Cinema Infantil
10/09/2015
A produção “A Escola de Ensino Fenomenal”, produzida pela Parabolé Educação e Cultura, conquistou o primeiro lugar do 8º Prêmio Brasil De Cinema Infantil na categoria histórias curtas. A premiação, que faz parte do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), ocorreu nesta quarta-feira, 9 de setembro, no Espaço Oi Futuro do Flamengo (Rio de Janeiro/RJ).
Para Nélio Spréa, arte-educador e diretor do filme e da Parabolé, essa conquista mostra o valor que possuem projetos construídos com o envolvimento das crianças. “Essa produção é como um recado de criança para criança, pois, além de contar – de fato – com a vigorosa participação dos alunos e de seu patrimônio lúdico, a produção ainda extraiu de nós, criadores adultos, o nosso lado mais ‘crianceiro”, afirma. Ele destaca que foi uma emoção muito grande receber esse prêmio, pois se trata de um reconhecimento e de uma repercussão que não imaginavam, uma vez que as pretensões dentro da produção audiovisual, por parte da Parabolé, eram pequenas. “Estamos com um pé na área da música e o outro no campo das narrativas. Ocorre que descobrimos no audiovisual um delicioso recurso narrativo e um meio de expressão musical com o qual estamos adorando criar. Por meio dele estabelecemos um diálogo potente com o público infantil e com os educadores. Sabemos que, daqui para frente, outros diálogos criativos surgirão”, fala Spréa.
Entre os três finalistas da categoria, o curta-metragem foi o mais votado por um júri composto por crianças. Além do filme paranaense, outras duas produções também foram premiadas nas categorias histórias animadas e mostra teen. Os vencedores de cada uma receberam o troféu Prêmio Brasil de Cinema Infantil e o Prêmio Afinal Filmes no valor de R$ 7.000,00 em serviços de finalização. O filme será exibido até o dia 1º de novembro na rede Cinemark de seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Niterói, Aracaju e Natal.
Sinopse do filme
Na escola de ensino fenomenal, a criatividade não encontra barreiras. Fifi, o diretor, é doutor em ciências lúdicas e faz das brincadeiras seu principal canal de comunicação com as crianças. Não há limites à inventividade nos pátios, corredores e salas de aula. Está aberta a temporada dos jogos de mãos! Alunos, professores e funcionários descobrem que a escola é também espaço de criação e celebração. Confira uma das cenas do curta “A Escola de Ensino Fenomenal” no link: https://www.youtube.com/watch?v=2oPVmkKKlPg&feature=youtu.be
Ficha técnica
Direção: Nelio Spréa, Levi Brandão
Ano: 2014
País: Brasil
Duração: 10min
Classificação: 8 anos
Projeto “Palmas Pra Que Te Quero”
O curta-metragem integra o projeto “PALMAS PRA QUE TE QUERO” – um DVD com uma série de 30 jogos de mãos, entrevista com os pesquisadores Nélio Spréa e Fernanda Souza e o filme “A Escola de Ensino Fenomenal”. O material, que será lançado em Curitiba no dia 3 de outubro, é dirigido tanto ao público infantil quanto aos professores. Sua concepção artística leva em consideração uma perspectiva didática para a aprendizagem dos jogos.
Os 30 jogos foram gravados individualmente, de maneira que os educadores podem facilmente assimilar o conteúdo e, em seguida, praticá-los junto às crianças. Já os alunos, ao usarem o DVD, poderão acessar jogos que ainda não conhecem, relembrar outros esquecidos e se deparar com diferentes formas de executar um mesmo jogo.
Nélio Spréa observa que, apesar de fazerem parte do repertório das crianças em várias regiões do Brasil e do mundo, os jogos de mãos correspondem a um universo pouco explorado em projetos de valorização e pesquisa no campo do folclore. “Por mais que se saiba de sua popularidade no universo infantil, pouco se tem produzido visando à valorização e o incentivo desta prática centenária”, diz. A partir disso, o DVD incentiva a continuidade e o fortalecimento dos jogos, que surgem e se transformam por meio do esforço criativo de meninas e meninos, que promovem em suas interações maneiras de testar e desenvolver habilidades, expressar sentimentos e produzir conhecimentos. “Além de praticá-los, as crianças são também ativas produtoras dos jogos de mãos. E a escola é o espaço privilegiado no qual elas transformam, perpetuam e difundem suas criações”, conclui Spréa.