10/09/2015

Na primeira semana de setembro, dois representantes da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária - Departamento de Estado de Políticas Sobre Drogas vieram até a Secretaria de Campo Largo para conhecer o trabalho desenvolvido com a população local, através do Pescô (Programa de Prevenção em Escolas e Comunidades).
O secretário Carlos Weber e equipe receberam a presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas, Rosane Neumann, e seu assessor, Fernando Imthurm, ressaltando que a Secretaria foi criada no início da gestão do prefeito Affonso Guimarães e o trabalho é realizado sobre quatro eixos: Prevenção, Tratamento, Reinserção e Segurança.
Neste momento, o órgão, através de parcerias com instituições de ensino e comunidades terapêuticas, contempla mais de 10 cursos de iniciação profissional e, ao todo, desde sua criação, são 600 alunos que fizeram e ainda desenvolvem cursos oferecidos gratuitamente pelo SESI/SENAI, IFPR, Utepi, Cestec, em áreas diversas, como eletrotécnica, mecânica automotiva, elétrica predial, dentre outros. E, muitas vezes, empresas parceiras contratam de imediato os alunos que atingem boa qualificação nos estudos.
O Pescô desenvolve atividades com crianças e adolescentes, em parceria com a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, contemplando mais de 20 mil alunos, 10 mil pais, informando mais de dois mil professores e capacitando a rede de ensino local com a inclusão de um material produzido pela Secretaria, o gibi do “Cirilo em Como Salvar Baforenta” - uma narrativa lúdica que fala às crianças as consequências sobre as drogas e a importância de não fazer escolhas erradas. Este material foi incluso na matriz curricular de ensino local, com apreciação e funcionalidade.
Ainda, em parceria com o IFPR, cerca de 50 educadores e profissionais da Educação e Saúde, tanto de Campo Largo como da comarca de São Mateus do Sul, estão sendo capacitados acerca da prevenção e efeitos do uso e abuso de drogas, pela equipe da Secretaria e do IFPR, no intuito de informar e interagir com os conteúdos ministrados em salas de aula.
Também é realizado um trabalho de acolhimento e encaminhamento para tratamento, sob a vigilância de uma equipe multifuncional que coordena grupos de apoio semanais, visando reduzir danos, ansiedades e transmitir ajuda a pessoas em risco e em vulnerabilidade social - não só atua com a dependência química, mas com a depressão, educação de filhos, dentre outros.
«Nossa intenção é criarmos uma rede de apoio e trabalho para políticas públicas de prevenção que auxiliem, eduquem e informem crianças, adolescentes e jovens sobre as graves consequências do uso e abuso de substâncias psicoativas no contexto pessoal, familiar e social», conclui o secretário Carlos Weber.