03/08/2015

Por: Luis Augusto Cabral

“Não vou me desfiliar do PT, sou petista, sempre fui petista, trabalho pelo partido, sigo as regras e não me considero infiel. O que alegam, o apoio à candidatura do deputado Alexandre Guimarães, não é infidelidade, o partido sabia do acordo de governança em Campo Largo. Nós elegemos prefeito e vice, caso inédito e tínhamos comitê em Campo Largo, com Dilma presidenta, Gleisi Hoffmann para o Governo, Ângelo Vanhoni (PT) para federal e Alexandre (PSC) para estadual. O PT não tinha candidato a deputado estadual em Campo Largo”.

“Alexandre Guimarães se elegeu, vencemos na estratégia de governabilidade, nossa aliança era consentida pelo Diretório Estadual, a situação em Campo Largo era excepcional, porque o filho do prefeito é do PSC. Ele não teria sido eleito se estivesse no PT. Temos exemplos clássicos, aqui mesmo no Paraná, em União da Vitória, onde existiu uma aliança estratégica, local, com comitê onde estavam Dilma e Beto, ou em Palmas, com o PSC e o PT. Infidelidade?”, questiona.

Avanir chama a atenção para o fato de que “algumas pessoas, por não terem conseguido um cargo na Administração, esqueceram os princípios do partido e denunciaram a aliança em Campo Largo. Esquecem que o que conquistamos em Campo Largo, a eleição do prefeito e vice, é inédito no País. Esquecem o trabalho que estamos realizando, um bom trabalho, em nome do partido, no Município, principalmente nas áreas de Educação, Saúde e em defesa do funcionalismo público. Estou triste, mas não vou me desfiliar, vou enfrentar o julgamento”, disse ele.