12/07/2015

Por: Luis Augusto Cabral

Somente um, dos nove funcionários da agência do INSS em Campo Largo, não aderiu à greve nacional da categoria, iniciada na última terça-feira (07). Eles reivindicam reajuste salarial de 27,5% e melhores condições de trabalho, além de realização de concurso público, fim do assédio moral, incorporação das gratificações, entre outros. A última proposta de reajuste oferecida pelo Governo foi de 21,3%, parcelado em quatro anos.
 

A agência de Campo Largo, entretanto, continua funcionando atendendo aos segurados que já tinham agendado perícia médica, para esses dias. No total são atendidas cerca de 12 a 15 pessoas por dia, diante da média de 120 a 150 que eram atendidas, antes da greve. Os segurados continuam sendo informados para efetuar contato através do telefone 135, para novos agendamentos. Não há precisão sobre o fim da greve.

Nacional
 

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), informou que funcionários de 19 estados aderiram à paralisação. A entidade avalia que 70% dos servidores nesses estados estejam parados.
 

A proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é reajustar em 21,3%, de forma parcelada, até 2019 (5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019), foi rejeitada pelos trabalhadores.
 

A orientação do INSS aos segurados é que as datas de atendimento serão remarcadas pela própria agência. Em nota, o INSS informou que considerará a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, “de modo a evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados”.