Mais um grave acidente por volta das 19h30min desta quinta-feira (02), no Jardim Guarani. Duas pessoas morreram na hora e outra no hospital. PRF informa que a solução mais eficaz para diminuir os acidente é a co
03/07/2015
Mais um grave acidente por volta das 19h30min desta quinta-feira (02), no km 104 da BR 277, Jardim Guarani, em frente ao Posto Guarani. João Maria Ferreira de Moraes e a passageira Terezinha de Oliveira morreram na hora. Uma outra vítima, um homem de 35 anos, ainda não identificado, sofreu ferimentos graves, sendo socorrido pelas equipes da CCR e do Siate, mas não resistiu e morreu no hospital.
A colisão envolveu um veículo Verona e um caminhão. Com o forte impacto, o veículo Verona virou um monte de ferro retorcido, resultando nas vítimas fatais.
Depois da morte do policial na quarta-feira, mais este trágico acidente e os moradores fecharam as pistas e protestam contra a falta de segurança para a travessia no local. A paralisação da rodovia durou algumas horas da noite, formando grandes filas. Nova paralisação pode acontecer nesta sexta-feira como forma de protesto.
Solução
Segundo publicado na Banda B, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a solução mais eficaz para diminuir os acidentes no km 104 da BR-277, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, é a construção de uma trincheira. O principal problema no local, de acordo com a PRF, é que muitos motoristas utilizam uma entrada no bairro para cruzar a rodovia e mudar da pista sentido Ponta Grossa para a que vai até a capital por meio do retorno.
Nos últimos dias, dois acidentes fatais aconteceram neste trecho: a colisão entre um caminhão e um carro deixou dois mortos na noite de ontem (2) e a batida de uma motocicleta contra outro caminhão matou um policial militar na quarta-feira (1º). O problema do retorno teria sido a causa do impacto que vitimou o soldado. Das 55 ocorrências registradas na BR-277 em 2014, 64% foram no km 104.
“O ideal seria construir uma trincheira aqui, para evitar esses acidentes. Ou a concessionária que administra o trecho, a RodoNorte, banca a obra sozinha ou a prefeitura e o governo se mobilizam para ajudar. Como não há prazo para a construção, a única solução possível a curto prazo seria fechar aquela entrada e só deixar aberto o retorno que está a 4 km dali. O problema é que, nesse caso, os moradores seriam prejudicados com a distância e poderiam reclamar”, explicou o inspetor Martinez, da PRF, em entrevista à Banda B nesta sexta-feira (3).
Com os acidentes, a população do local fechou a rodovia na noite de ontem. “Sempre foi complicado, mas aqui a situação tem piorado. Até quando vão morrer pessoas aqui neste trecho? Até quando quem tem poder para fazer a diferença vai ficar sentado? Pretendemos fechar diariamente a rodovia até que alguma solução aconteça”, afirmou um morador que se identificou apenas como Marcos.
Em nota, a concessionária RodoNorte informou que não há previsão contratual para obras de trincheiras ao longo do trecho da BR 277 entre Campo Largo e Curitiba. De acordo com a empresa, qualquer nova obra, que não tenha sido prevista anteriormente durante a concessão, poderá ser realizada desde que inserida no contrato junto ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná.
Fotos: Danaê Bubalo – Banda B