O delegado apresentou três suspeitos de matarem a pedradas a jovem Kamila Mayara Rogoski Santos, 18 anos, em 30 de março na Colônia Dom Pedro.
29/05/2015
Na tarde desta sexta-feira (29) o delegado da 3ª DRP de Campo Largo, Ary Nunes Pereira, apresentou três suspeitos da morte da jovem Kamila Mayara Rogoski Santos, 18 anos, fato ocorrido na noite de 30 de março, segunda-feira, na estrada Francisco Mika, na Colônia Dom Pedro.
O ocorrido
O corpo da jovem com a cabeça esfacelada por pedradas foi encontrado na manhã de terça-feira (31/03), próximo a um capão de mato, por um agricultor da região, que logo em seguida informou a Polícia Militar, indo inicialmente ao local uma equipe do Destacamento da Ferraria. Foi acionado na sequência os peritos da Criminalística e o IML de Curitiba que recolheu o corpo. Uma equipe de investigadores da Polícia Civil também esteve no local do crime, iniciando na ocasião as investigações que culminaram com a prisão de Ageu de Paula Varella (21), Leandro de Paula Vieira Batista (21) e Fabiano dos Santos Augusto (23), todos moradores em Curitiba.
O crime
Ageu relatou aos amigos que Kamila vinha o ameaçando por ele estar querendo dar um fim no relacionamento, então Leandro sugeriu que eles dessem um fim na jovem para parar de incomodar. Na noite do dia 30 de março, depois de ingerirem bebidas alcoólicas se encontraram com Kamila na vila São Pedro, na praça do Farol, em Curitiba, onde Fabiano com um Celta cor preta serviu de condutor dos companheiros.
Com a jovem no carro, os três rumaram sentido Campo Largo pela BR 277, com os planos de dar um fim na Kamila, o que acabou ocorrendo depois de saírem da rodovia e entraram na estrada rural, tudo comandado por Leandro. Depois de aproximadamente 100 metros andando pela estrada eles pararam e neste momento ao saírem do carro, Leandro com a ajuda de Fabiano, aplicou uma gravata na jovem, enquanto Ageu encontrou uma pedra e acabou golpeando até a morte. Depois de a vítima já desfalecida, eles a arrastaram por aproximadamente 100 metros fora da estrada, jogando o corpo em uma vala próximo ao mato.
Dias depois, a irmã da vítima registrou o sumiço da jovem, sendo então constatado que seria a mesma que estava no Instituto Médico Legal de Curitiba, aguardando a identificação, facilitando as investigações que levaram à prisão dos três suspeitos.