07/06/2014
Campo Largo é o 5º Município na geração de emprego e renda
07/06/2014
Por:Luis Augusto Cabral
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou, esta semana, o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que revela Campo Largo como o 5º no ranking estadual em geração de Emprego e Renda, e o 43º colocado no País. Os índices do Município, de 0,8280, só perdem para Medianeira, Pato Branco, Cascavel e Francisco Beltrão, e são maiores do que municípios como Toledo, Ponta Grossa, Araucária, Maringá, Paranaguá e Curitiba.
Os dados foram analisados pela Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Largo (Acicla), e apontados como o resultado dos investimentos no Município, nos últimos dez anos. Para o presidente Wilson Perussolo e o diretor Juliano Bregoli, os índices são bons, mas o tema alerta para um “apagão” de mão-de-obra que as empresas têm sentido. Eles comentam que os jovens devem aproveitar o bom momento para buscarem qualificação profissional.
Crescimento
Para os diretores da Acicla, o problema do “apagão” de mão-de-obra é significativo, porque as indústrias, comércio e serviços já estão buscando mão-de-obra qualificada em outras cidades da Região Metropolitana, principalmente Curitiba. Segundo os diretores da Acicla, existem o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e o Sesi, além de outras escolas especializadas em qualificação técnica dos jovens, mas muitas vezes sobram vagas, nestas instituições, que acabam sendo preenchidas por gente de fora.
“É importante que se desenvolva campanhas, na cidade – poder público e sociedade organizada – para que os jovens estudantes entendam a necessidade de conclusão do Ensino Médio e busquem o Ensino Profissionalizante, para poderem entrar no mercado em condições de competitividade”, disse o presidente da Acicla. Para ele, essas campanhas devem ser desenvolvidas principalmente nas escolas e através dos meios de comunicação.
Outro fator importante, para fomentar a profissionalização dos jovens, é o incentivo das próprias empresas, os seus funcionários, para que continuem ou voltem aos bancos escolares, para melhorar seus currículos.
A Diretoria da Acicla está preocupada com os números apontados pela Firjan, principalmente pelo aspecto da qualificação profissional. O novo presidente da entidade (as eleições acontecem no próximo dia 18), deverá focar a sua administração, nos próximos dois anos, na formação profissional. Mário Weber (presidente) e Juliano Toppel (vice), participam da chapa única que concorre para a Diretoria da Acicla.
Sobre a Acicla, Wilson Perussolo, que deixa a presidência da entidade em julho, disse que teve sorte de chegar à Acicla num momento importante, e pôde desenvolver o trabalho de reforma e ampliação do espaço físico, bem como ampliar significativamente o número de associados, que pulou de 690 para 805. “Agora nós estamos focando em ações como o Treinamento de Competências Interpessoais, em cursos que valorizam o profissional e abrem novas oportunidades”, explicou. Esse trabalho, segundo ele, ficará como sugestão para a nova diretoria, que poderá ampliá-lo, nos próximos anos.