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Visita

11/04/2014

Alunos do Colégio Estadual Clotário Portugal recebem visita do Pescô

Visita

11/04/2014

No dia primeiro de abril, 34 turmas do Colégio Estadual Desembargador Clotário Portugal, de Campo Largo, receberam a visita do Projeto Prevenção em Escolas e Comunidades (Pescô). Uma equipe de nove pessoas, entre elas o secretário de Políticas Sobre Drogas do município, Carlos Weber, abordou o tema “prevenção às drogas” com os alunos.

O projeto visitou 16 turmas no período da manhã, 15 à tarde e três à noite. Segundo a professora da primeira série do Ensino Médio do colégio, Michelle Santos, nessa idade, os alunos têm muitas dúvidas sobre drogas. “Os alunos têm muitas dúvidas sobre isso, por isso a importância do projeto, que traz as respostas para eles”, diz.

Segundo Weber, todos os alunos se mostraram muito interessados pelo assunto. “Como nós dialogamos com a mesma linguagem dos alunos, eles se sentem motivados a interagir. Eles fazem muitas perguntas, contam experiências. E nós damos total liberdade”, explica o secretário. A equipe leva o assunto para as salas de aula mostrando dados alarmantes de mortes e perdas, principalmente quando se trata de droga lícita como o álcool. “Nós não podemos obrigar as pessoas a ficarem longe das drogas. Mas nós podemos incentivá-las a isso mostrando quais são as consequências”, ressalta Weber.

Segundo o secretário, as conversas nas escolas também são uma forma de incentivar os professores a abordarem o tema em sala de aula. “Assistindo às palestras, os professores se sentem incentivados a trabalhar com esse tema”, diz.
 
Depoimento de alunos
A aluna do 9º ano, Ana Paula Zandroski elaborou uma frase para explicar o que aprendeu sobre as drogas. “Usar drogas é sorrir por fora e ser triste por dentro”, explicou. “Drogas causam problemas muito sérios à saúde e destroem os seus sonhos. Fazem você desistir de tudo o que te faz feliz para ter uma vida triste”, disse.

Amanda Zelasko, que também participou da conversa, completa: “As pessoas têm que ficar bem longe das drogas. O craque destrói o corpo das pessoas. Ninguém terá um futuro bom se usar drogas”, explicou.
 
Dados
De acordo com a Secretaria, em 2012, 50 campo-larguenses morreram por conta do uso do craque. Em 2013, 35 pessoas. Neste ano, já foram registradas cinco mortes.

“A educação é a melhor maneira de conscientizar as pessoas contra as drogas. Uma pessoa que aprende, desde cedo, quais são as conseqüências do uso das drogas, não vai querer seguir esse caminho”, ressalta o secretário.