28/03/2014
Poucas pessoas e instituições se dedicam a cuidar dos animais abandonados no município. Apesar de realizar um trabalho importante para a cidade, um leitor entrou em contato com a Folha para que levantasse informações sobre a Sociedade Protetora dos animais, como um caso de saúde pública.
“A unidade da Sociedade Protetora dos Animais localizada na Villa Otto está atormentando os vizinhos há tempos, inclusive eu que moro ali, e ninguém faz nada para que seja retirado de lá e realocado em local próprio. Além dos latidos de dezenas de cachorros a noite toda e do odor do local, temos também um sério problema de ratos que estão se procriando de forma incrível, invadindo residências. Ratos esses que tem comida de sobra com ração e lixo, que é gerado diariamente naquele local. Sabemos que a protetora faz um belo trabalho, mas definitivamente aquele não é lugar adequado para tal trabalho. Estamos em contato direto com a Prefeitura e com o secretário de Saúde, mas a coisa não progride e os vizinhos é que continuam sofrendo. Repito, isso é muito grave e alguma coisa tem que ser feito urgente”, reclama o leitor.
Em contato com a Prefeitura Municipal sobre o assunto, a Folha foi informada que “o órgão já foi notificado diversas vezes e não possui licença sanitária para funcionamento. Apesar de muito importante para a sociedade, necessita de adequações, porque apresenta muitas irregularidades. Após as diversas autuações, agora a Prefeitura iniciou um estudo para rever a permissão de funcionamento - ou seja, a permissão para continuidade ou não das ações do órgão. Nesse estudo, estão envolvidos diversos servidores e secretarias municipais, além da necessidade de aprovação do próprio prefeito. Assim que todos os pontos forem analisados, a Prefeitura divulgará uma posição oficial”.