21/03/2014

O título é uma frase de Jocélia Razera, mãe de Heloísa, de 5 anos, que tem Síndrome de Down. “Sempre me lembro de uma pessoa que falou o quanto era maravilhoso ser mãe de uma criança com Down e achava estranho. Hoje eu entendo”, revela.

A Síndrome foi descoberta quando Heloísa nasceu. No início, Jocélia conta que foi um susto, que não esperava, e começou a se culpar. “Mas meu marido (Gilmar) me apoiou e me incentivou muito”, conta. Aos 23 dias de vida Heloísa já começou a fazer sessões de fonoaudiologia.  Jocélia comenta a importância do Cemae para lidar com a Síndrome, local onde podia conversar sobre o assunto e tinha apoio de diversos profissionais da área.

“Hoje ela tem uma saúde muito boa. Fomos lendo sobre o assunto e vendo só coisa boa com ela. Quando ela nasceu o médico falava que ela ia ser a alegria na casa e foi o que aconteceu”, afirma. Segundo a mãe, desde 1 ano e meio ela frequenta a escola e já sabe todo o alfabeto. “Acham muito bom o desenvolvimento dela. Não vejo dificuldades. Além disso, ela é muito carinhosa com os familiares e as outras pessoas, sempre dando beijos. Às vezes até demais”, brinca. “Ela é um anjo mesmo, me chama de mamãezinha linda. Sempre me surpreende”, afirma.

Sobre a Síndrome de Down, a família de Heloísa cita a frase de Karl Marx: “não é preciso muita coisa para mudar a vida, basta só um cromossomo, no entanto não se pode deixar o cromossomo mudar o amor que devemos sentir pelo próximo”.