15/03/2014
Logo no início da fuga dos 18 presos, policiais militares e guardas municipais fizeram cerco na região da Delegacia e conseguiram recapturar oito presos.
15/03/2014
Logo no início da fuga dos 18 presos, policiais militares e guardas municipais fizeram cerco na região da Delegacia e conseguiram recapturar oito presos. Dos 10 ainda foragidos naquele dia, Jhonatan Pereira Andrade acabou se apresentando voluntariamente na Delegacia na tarde de segunda-feira (10).
Roberto Cesar dos Santos e Ubirajara Arcanjo de Assis
Por volta das 22 horas deste mesmo dia, o foragido Edenilson Soares Chiquito (19) foi preso pela Polícia Militar (sargento Eustáquio, soldados Altair e Valmir) na Avenida das Porcelanas, no Itaqui, após roubar um celular de um cidadão que transitava a pé pela via – sendo encaminhado à Delegacia.
Wagner Luiz Santos de Oliveira
Na tarde de quarta-feira (12), os soldados Cleverson e Severo, da Polícia Militar, prenderam o foragido Claudinei de Arruda Queiroz. Ele foi encontrado com um carro roubado no bairro Travensoli, em Balsa Nova, com um carro que havia sido roubado em Curitiba no dia 09 de fevereiro – um Peugeot 207 de cor prata, placas DSH-8222.
Entre os sete presos que ainda estão foragidos, dois são menores de idade. Procurados: Gilson Ioungblood, Wagner Luiz Santos de Oliveira, Roberto Cezar dos Santos, Gilson dos Santos Leal e Ubirajara Arcanjo Assis. Os menores procurados são suspeitos de envolvimento no arrombamento à Loja Coppel, localizada no Calçadão da XV de Novembro – eles foram apreendidos na madrugada de sexta-feira (07).
Foragidos presos após a rebelião
Edenilson Chiquito e Claudinei Arruda Queiroz
Secretário de Segurança
conversa com os presos
Devido a outras ameaças de rebelião no Cadeião, na terça-feira (11) o secretário municipal de Segurança, Juscelino Bayer, conversou com os presos, que estavam muito agitados, gritando e batendo nas grades. O objetivo era tentar acalmar a situação ouvindo o lado deles, o que motivava a rebelião e quais eram as reivindicações, pois até o momento não tinha existido nenhuma conversa com os detentos.
“Tinha que existir uma conversa, escutar as reivindicações deles para acalmar os ânimos, senão nada seria resolvido e continuaria esta situação”, comenta. Os presos aceitaram conversar e eles mesmos indicaram três representantes. “A reivindicação deles é a mesma. Eles querem ser removidos dali, querem ser transferidos. Também pediram liberdade para limparem o Cadeião, para poderem ficar ali em melhores condições enquanto não conseguem transferência”, explicou.
O secretário pediu que eles tirassem os panos que estavam cobrindo o rosto e depois tiveram uma conversa tranquila, sem problemas. Acompanharam esta conversa o capitão Alves e o tenente Alexander, da Polícia Militar, o delegado Antonio Macedo de Campos Junior e o superintendente Job de Freitas. Juscelino, que é policial civil, já tem grande experiência na área e sabe como conversar com os presos.
Trabalho em conjunto evitou o pior
Nos três dias de tensão em Campo Largo, foi muito importante o trabalho em conjunto das equipes de segurança na cidade. A Polícia Civil, ligada ao Centro de Operações Policiais Especiais, teve forte apoio da Polícia Militar - com equipes coordenadas pelo capitão Alves - e da Guarda Municipal, comandada por Fábio Duarte e com supervisão do secretário municipal de Segurança Juscelino Bayer.
Os guardas municipais tiveram uma ação rápida e conseguiram prender vários fugitivos.
Presos do Cadeião são
transferidos para Piraquara
Após uma criteriosa avaliação dos estragos causados no Cadeião de Campo Largo, na segunda-feira (10) foi autorizada a transferência de 30 detentos para o Complexo Penal de Piraquara. Na terça-feira à noite, os 68 presos restantes foram transferidos.
Os presos foram levados por furgão do Centro de Triagem, que foi ao pátio da 3ª DRP de Campo Largo escoltado por alguns homens do Cope (Centro de Operações Especiais). A escolta aconteceu até a entrega na Penitenciária Central do Estado.
A transferência deixou os moradores da região muito mais tranquilos, momentaneamente. Mas também ansiosos com as mudanças que serão implantadas e se isso vai garantir a segurança dos mesmos, principalmente os que moram em casas ao lado da Delegacia.