14/03/2014
No último domingo (09), uma trabalhadora do primeiro turno da Sig Combibloc, empresa localizada à margem da BR-277, no Jardim Social, foi atacada por um maníaco por volta das 5h30min.
14/03/2014
No último domingo (09), uma trabalhadora do primeiro turno da Sig Combibloc, empresa localizada à margem da BR-277, no Jardim Social, foi atacada por um maníaco por volta das 5h30min., quando se dirigia para o trabalho, na saída da Avenida Adhemar de Barros para a marginal da BR-277. O local é ermo, sem iluminação e muito escuro, naquela hora da madrugada. É a segunda vez que uma funcionária da empresa é atacada por maníaco sexual, naquela região.
No caso anterior, o bandido não realizou o ato porque outras pessoas passavam pelo local, mas ele fugiu sem ser identificado. No caso de domingo, a vítima foi arrastada para o mato, sob ameaça de uma arma de fogo, violentada e abandonada. Ao que tudo indica, o maníaco frenquenta o local há muito tempo, escolhendo as suas vítimas. A Sig Combibloc encaminhou nota, na qual lamenta o acontecimento e cobra das autoridades mais segurança na região.
Revolta
O caso de estupro, no último domingo, deixou indignados os funcionários da empresa. A Folha de Campo Largo recebeu ligações e emails, denunciando o ocorrido e solicitando a divulgação de um pedido de mais segurança na região. Em um dos comunicados, via e-mail, uma funcionária diz: “nós, funcionárias da SIG, estamos revoltado com a situação, por causa do transporte, já que a empresa não fornece transporte privado para quem mora em Campo Largo. Já quem é de outras cidades, como Curitiba e região, tem transporte privado que pega na porta de casa. As vans que vão para Curitiba vão muitas vezes só com uma pessoa. Se tivesse transporte por vans, pelo menos até o Terminal, isso não teria acontecido. O bandido provavelmente sabia a hora e o local que a funcionária iria passar”, explicou.
Uma funcionária ainda informou que “todas nós esperamos melhorias, principalmente as que trabalham nos turnos da noitem (saída) ou madrugada (entrada), já que o ônibus muitas vezes não chega até à frente da fábrica, e nós temos que andar mais de 500 metros em uma rua sem iluminação.
A solução seria mudar a mão de direção da marginal da frente da fábrica, já que a condução tem que dar a volta pelo Jardim Rivabem. Pessoas que moram do lado da empresa, têm que ir até à Móveis Campo Largo para pegar ônibus e dar a volta até o Rivabem, um trajeto que dá quase uma hora, enquanto que à pé demora apenas 15 minutos”.
Lembra a funcionária que “agora depois do ocorrido colocaram uma equipe de segurança fazendo a ronda nas entradas e saídas dos turnos, mas nós tememos que essa medida seja provisória”.
Providências
A Reportagem da Folha entrou em contato com a empresa, recebendo um e-mail na qual a Sig lamenta o ocorrido com a sua colaboradora. No mesmo documento a empresa informa que está acompanhando os procedimentos cabíveis e dando todo o suporte à profissional e também à sua família. A SIG Combibloc informou, ainda, que já iniciou avaliações, em conjunto com as autoridades locais, para melhoria da segurança na região onde sua planta está localizada.
Sobre a questão do transporte, a empresa informou que “fornece o Vale Transporte para os colaboradores que residem em Campo Largo, já que as linhas de ônibus atuais param bastante próximas à entrada da fábrica. A contribuição do funcionário é inferior a R$ 1,00 por mês. Assim, a lei de desconto de 6% do salário do funcionário ou o valor do vale (o que for menor) não é aplicada para estes colaboradores”.
No Boletim de Ocorrência registrado na 3ª Cia., da Polícia Militar, a vítima informou que o maníaco trajava blusa cinza, calça jeans, tinha gorro preto, pele clara, era baixo e barrigudo.