26/02/2014
A polícia avançou nas investigações sobre o incêndio de um ônibus da linha Bateias/Curitiba que aconteceu no último dia 6, na Estrada do Cerne.
26/02/2014
Fonte: Banda B
Foto: Antônio Nascimento – Banda B
A polícia avançou nas investigações sobre o incêndio de um ônibus da linha Bateias/Curitiba que aconteceu no último dia 6, na Estrada do Cerne, em Campo Magro. O próprio motorista do coletivo e uma passageira são suspeitos de atear fogo no veículo, com o aval dos outros usuários. A ação foi uma forma de protesto, devido às más condições do transporte na cidade, de acordo com a apuração do caso.
Na ocasião, o condutor Florisvaldo da Silva, de 36 anos, afirmou à Banda B que um homem teria entrado no ônibus, pedido para que todo mundo descesse e incendiado o automóvel. “Nós descobrimos que essa história não passava de fantasia. Na verdade, os passageiros fizeram uma vaquinha e, com R$ 10, uma diarista, usuária do coletivo, foi comprar gasolina em um posto de Bateias”, explicou o delegado Hertel Reiben.
No dia seguinte à compra, Viviane Guedes de Souza, de 32 anos, espalhou a gasolina e, junto com o motorista, deu início às chamas. “Eles acharam que, com o veículo destruído, conseguiriam um ônibus novo. Naquele dia, houve uma troca de tiros entre policiais e traficantes, e eles usaram a situação para forjar um ato criminoso”, completou o delegado.
O motorista e a diarista serão indiciados pelo incêndio e, se condenados, podem pegar de dois anos e meio a oito de prisão. Todos os outros passageiros do veículo, que consentiram com o crime, também serão indiciados. A polícia continua a apurar a identidade de todos os envolvidos.