22/02/2014
Faltou planejamento para Campo Largo se desenvolver
22/02/2014
Nesses 143 anos de fundação, Campo Largo perdeu muitas oportunidades de desenvolvimento. Para o prefeito da cidade, Affonso Portugal Guimarães, “faltou planejamento, as ruas são estreitas, a ocupação urbana ao longo desses 143 anos foi desordenada, causando problemas sérios, que hoje mostram os efeitos, dificultando o gerenciamento”.
Affonso destaca um fator negativo, para o Município, a divisão da cidade, com a criação do Município de Balsa Nova: “Perdemos população, eleitorado, território, área plana, rica, agricultável, perdemos receita e força política. Balsa Nova, a cidade filha, é irmã, parceira e defendo o seu progresso, mas a divisão foi prejudicial para Campo Largo”, explicou o prefeito.
Correções
Muitas das falhas históricas não podem ser reparadas, mas o prefeito Affonso Guimarães vê ações que podem ser aplicadas, hoje, para melhorar o futuro. Ele destaca a revisão pontual do Plano Diretor, que está sendo elaborada pela sua Administração, para que as políticas tenham continuidade, em todos os próximos governos, quem quer que seja o administrador. O destaque é a desafetação das bacias, em especial a do Itaqui, para a criação de uma área industrial no Município.
Affonso disse que já recebeu da Sanepar a Carta de Desafetação da Bacia do Itaqui, porque a partir de 2014 a empresa vai captar água da barragem do Rio Verde, para o abastecimento da cidade, liberando a região do Itaqui para a instalação de novas indústrias.
A solução dos entraves ambientais é uma das prioridades do Município, que quer crescer e depende dessas áreas que, até hoje, ficaram presas às proibições impostas pela legislação ambiental. A desafetação da bacia do Itaqui está em curso. Affonso disse que já está trabalhando para ocupar a área do Aquífero Karst, para implantar na região um grande Distrito Industrial. “Já estamos conversando com os proprietários, com a Fazenda Campolat (que tem uma área de cinco milhões de metros quadrados), e a maioria dos vizinhos. São mais de 100 milhões de metros quadrados que podem ser utilizados para a implantação de indústrias não poluentes, porto seco, silos e armazéns”, explicou o prefeito.