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Acicla

22/02/2014

Presidente da Acicla acredita em decisão urgente para o futuro
 

Acicla

22/02/2014

“Temos que agir no presente para mudarmos, para melhor, o futuro da cidade”. Com esse pensamento, o presidente da Acicla – Associação Comercial e Industrial de Campo Largo, Wilson Perussolo, destaca pontos importantes, que necessitam de uma decisão política urgente, como a desoneração da Bacia do Itaqui com a consequente criação da Cidade Industrial e a intervenção “cirúrgica” na estrutura da malha viária da cidade.

Olhando para os últimos 25 anos, Wilson Perussolo diz que Campo Largo poderia ter progredido mais, se estivesse preparada para receber as grandes empresas. “Não solucionamos, ainda, o principal entrave para o desenvolvimento do Município, que é a desoneração das bacias. Também não investimos na infraestrutura, para permitir que o desenvolvimento aconteça sem problemas”, explicou ele.

Norte-Sul

Wilson faz um convite para que olhemos a cidade de cima para baixo, para enxergarmos problemas como, por exemplo, a necessidade da abertura da Avenida das Torres, desde a SIG Combibloc até a Caterpillar. “Esse é apenas um item, importante, na nossa malha viária, que precisamos enfrentar. Campo Largo precisa de um sistema binário, um corredor Norte-Sul e outro Leste Oeste, além de marginais na BR-277, nos dois sentidos. A cidade precisa construir isso”, explicou ele, lembrando o seminário Campo Largo 2030, que levantou vários itens importantes para o desenvolvimento do Município.

O presidente da Acicla lembrou, ainda, que Campo Largo necessita de um representante legítimo, na Assembleia Legislativa e outro na Câmara Federal. “Muita coisa que Campo Largo ainda não conquistou é devido à falta de um deputado nosso, na Assembleia e outro na Câmara Federal. Faz 30 anos que não temos um representante político à altura da cidade. Nosso Município não tem força política e nós vivemos à mercê, quando muito, de migalhas de deputados que vêm aqui somar uns poucos votos para se eleger, e depois não aparecem mais”, explicou.

Para Wilson, Campo Largo, nos próximos 25 anos, se transformará numa das mais importantes cidades do Estado, com grandes indústrias e expressivos volumes de arrecadação de impostos. “Temos espaço físico para crescer, temos talento, mão de obra de ótima qualificação e empresários dispostos a investir mais, no Município”, acrescentou ele.