22/02/2014
Campo Largo planeja mudanças que orientarão seu crescimento
22/02/2014
A convivência de diversos modais de transporte, desde a bicicleta a um possível VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), passando por ônibus e automóveis, nada é descartado no planejamento de mobilidade urbana que se faz, hoje, em Campo Largo, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Daily Reinke, o secretário, e a arquiteta e urbanista Leticia Gadens, trabalham para concluir o Plano de Desenvolvimento Urbano de Campo Largo, antes do final do ano.
“As cidades que não tiverem o seu Plano de Desenvolvimento Urbano, não receberão recursos do Governo Federal, para a área, a partir de 2015”, explica Reinke, que adianta: “nós estamos trabalhando com um horizonte de 20 anos, mas já há intervenções urbanas que precisam ser feitas a curto prazo. O prefeito Affonso Guimarães nos pediu urgência nesse trabalho e nós deveremos intervir na área central para melhorar o fluxo de veículos”, explicou.
A cidade
Reinke adiantou que os projetos para melhorar a mobilidade urbana do centro da cidade, com intervenções no Anel Central, incluem mudança na Avenida Natal Pigatto, que deverá se transformar em mão única e a Vereador Arlindo Chemin, que deverá ser aberta até à Natal Pigato, dentre outras. “O número de veículos cresceu muito, na cidade, nos últimos dez anos, e as ruas não foram dimensionadas para isso. Esta intervenção é importante e urgente”, explicou.
Também foi destacado pelo secretário a solução para o gargalo da Ema Taner de Andrade, e a destinação para os cerca de nove quilômetros da pista velha da BR-277, que ainda esse ano deverá ser transferida para a administração do Município. “Estamos trabalhando no planejamento do que fazer, de como será essa transferência, como ficará a questão das faixas de domínio, as marginais, há uma série de detalhes que precisam ser definidos, junto ao DNIT e DER, por exemplo”, disse.
Leticia Gadens destacou a importância do incentivo a outros meios de transporte, como a bicicleta: “A cidade precisa se preparar para que o cidadão possa usar a bicicleta como meio de transporte. Todas as cidades, em todo o mundo, estão fazendo isso. A bicicleta é um modal de transporte que pode se integrar com os demais, com o ônibus, por exemplo”, explicou ela, adiantando que a construção de ciclovias é uma necessidade.
VLT
Sobre o futuro da ligação com Curitiba, também existem várias possibilidades. Para Reinke e sua equipe, Campo Largo não terá ligação com Curitiba, por metrô, tão cedo. Talvez se amplie o tipo de modais, como um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Ele acredita que muita coisa precisa ser definida, como a construção de um novo desvio rodoviário, ligando a BR-277, na altura da Colônia Dom Pedro, com a BR-116, um novo anel acima do Contorno Norte. Vê, também, a possibilidade de construção do contorno ferroviário, que passaria na região do Itaqui, e poderia ser utilizado também para o transporte de passageiros, no futuro. “Não sabemos como a Região Metropolitana vai solucionar esses problemas. São medidas que levam em consideração não apenas a cidade, mas a Região Metropolitana como um todo”, explicou.