07/02/2014
Moradores questionam pedras no Rio Cambuí
07/02/2014
No final de janeiro deste ano, uma equipe da Prefeitura esteve realizando obras no Rio Cambuí, na altura da loja Caracol, próximo à Avenida Padre Natal Pigatto. Moradores procuraram a Folha questionando o que havia sido realizado, comentando que não haviam entendido terem jogado pedras, que quebraram parte da parede do canal.
Além de também terem quebrado uma parte do asfalto próxima ao rio (rua em que os moradores estavam cuidando para que nada atrapalhasse o escoamento da água), as pedras que foram jogadas bloquearam parte do escoamento da água, onde está ficando água parada, o que causa um mau cheiro e tem atraído insetos.
Para explicar o assunto, a Folha procurou a Prefeitura Municipal. Segue resposta da Secretaria de Viação e Obras: “Na altura da loja Caracol fica a cabeceira da ponte. Duas situações estavam contribuindo para que a água do Rio Cambuí batesse, com força e velocidade, diretamente na cabeceira da ponte, provocando risco de desmoronamento: as fortes chuvas e o alto nível de sujeira (entulhos, terra, etc). Esses dois fatores desviavam as águas exatamente em direção à cabeceira, causando infiltração e risco de quebra da estrutura.
Por isso, no final de janeiro, a Secretaria de Viação e Obras realizou um operação de limpeza do Rio Cambuí, utilizando uma retroescavadeira, para evitar esse desvio da água. Após concluída a operação, as pedras rachões foram colocadas pela Secretaria na cabeceira, no local onde havia infiltração. Esse procedimento é padrão e utilizado para ajudar a proteger da umidade do Rio.
Ou seja, nada foi quebrado com a colocação das pedras, na verdade, a água estava quebrando por causa da infiltração. Além disso, as pedras não bloquearam o Rio, mas auxiliaram para que o curso voltasse ao normal”.