24/01/2014
Mais de 3.000 pamonhas para a Festa do Milho
24/01/2014
A produção das pamonhas para a tradicional Festa do Milho de Balsa Nova teve início no sábado (18). Serão mais de três mil, entre doces e salgadas. Seis mulheres trabalham o dia inteiro para produzir os alimentos à base de milho que serão servidos nos dias da festa, uma delas há mais de dez anos realiza este trabalho.
Quem prestigiar a festa poderá saborear o cural (mingau), o croquete, pastel, picolé, suco, bolo e pizza, tudo feito com milho verde de Balsa Nova. A pamonha, se congelada, dura até seis meses, mas elas estão sendo feitas nesta semana e são descongeladas pouco antes de servir.
O que faz a pamonha não perder seu sabor, segundo as cozinheiras, é cozinhar no vapor, método que passaram a fazer há apenas três anos. Antes eram cozidas na água, mas percebiam que o sabor se perdia, ficava “mais aguada”.
Segundo o presidente da Associação de Artesãos de Balsa Nova, Celio Teruo Hasegawa, o processo de produção da pamonha atualmente é mais rápido, com o uso de uma máquina para ralar o milho no sabugo. Ele explica que o milho é peneirado – o bagaço é jogado fora e o caldo é usado para a pamonha. Após temperar com sal ou açúcar, ela é embalada na palha e fechada com barbante. Após cozinhar por 40 minutos no vapor, espera esfriar e vai para o freezer, para então depois ser servida. A palha e o sabugo que sobram são usados para alimentação animal.