04/01/2014
Bebê prematuro nasce em um táxi
04/01/2014
Uma situação pouco comum aconteceu no início da noite deste domingo (29), por volta de 18h45min. Uma mulher deu à luz um bebê dentro de um táxi. Quem conta a história é o taxista Darci Aggio, que diz ser essa uma das situações mais marcantes de seus 18 anos nessa profissão.
Por volta de 18h45min, Darci recebeu o chamado para uma corrida na Rua Generoso Marques, na Vila Bancária. Quando chegou, se deparou com um casal e a mulher segurando a barriga, gemendo de dor. “Por sorte peguei o sinaleiro do Tico aberto e consegui vir rápido para o Centro Médico. Durante todo o caminho o companheiro dela falava para respirar fundo e quando estávamos na rotatória em frente ao Corpo de Bombeiros, quase no Centro Médico, ela gritou dizendo que o bebê tinha nascido. Ela teve a criança sentada mesmo. Pedi para ela aguentar que já estávamos chegando. Quando chegamos já cheguei apertando a campainha de emergência e abrindo a porta. Ela desceu carregando o bebê ainda entre as pernas, com o cordão umbilical. Nisso já veio toda a equipe e já levou ela e o bebê para atendimento. Foi tudo muito rápido”, conta Darci.
O bebê nasceu prematuro. Segundo o que Darci relatou, este é o quinto filho desta mãe, atualmente com 38 anos de idade. Esse bebê nasceu com 32 semanas e inicialmente teve algumas complicações por engolir líquido amniótico. Mas ambos receberam atendimento emergencial e o taxista ficou aguardando para saber como eles estavam. “Fiquei muito ansioso, emocionado com tudo isso que nunca tinha acontecido antes comigo. Então fiquei esperando no Centro Médico para ter alguma notícia sobre eles. Até que me avisaram que eles seriam transferidos para a Maternidade Nossa Senhora do Rocio e consegui ficar tranquilo. Foi uma situação que chamou atenção de todo mundo”, declara. Familiares envolvidos não quiseram falar sobre o assunto.
Darci relata que outra situação que marcou muito a vida dele como taxista foi levar uma senhora ao Centro Médico. Ela tinha aproximadamente 70 anos e sua neta a carregava, ainda com esperança de salvá-la, mas a senhora já estava em óbito. Segundo ele, um taxista precisa ser humano, companheiro, acaba vivendo muitas histórias particulares de outras pessoas.