03/01/2014
Manifestações populares marcaram o ano de 2013
03/01/2014
O ano de 2013 foi marcado por manifestações populares, que se realizaram em todo o País, e também em Campo Largo; a espionagem dos Estados Unidos; o adeus de Felipe Massa, da Ferrari; a morte de Nelson Mandela, o maior líder negro do mundo, ícone do fim da segregação racial na África do Sul; e a prisão, mesmo que simbólica, dos mensaleiros. 2013 pode ser lembrado, no futuro, como o ano em que os brasileiros iniciaram a luta contra a corrupção.
Foi um ano bom, para Campo Largo, que não registrou grandes tragédias climáticas, nem acidentes de repercussão. No campo político, o destaque, no Município, foi a abertura da CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito, na Câmara Municipal, para investigar os gastos para a construção da UPA II – Unidade de Pronto Atendimento que, desde 2009 está sendo construída, nas Populares, e ainda não está pronta. Também foi destaque no ano, na cidade, a condenação, na Justiça Eleitoral, do ex-prefeito Edson Basso, no escândalo conhecido como Caso Batata.
Corrupção
Os campo-larguenses repercutiram, como em todos os municípios brasileiros, as manifestações populares contra a corrupção do meio do ano. A inusitada reação pública começou em São Paulo, no dia seis de junho, com um protesto na Avenida Paulista, contra o reajuste das passagens de ônibus, em R$ 0,20. A forte repressão policial abalou a opinião pública nacional, e os protestos, organizados através das redes sociais se repetiram como pólvora, em todas as cidades, durante todo o mês de junho e também em julho, reunindo centenas de milhares de pessoas (as maiores, nas grandes capitais).
Em Campo Largo o povo também foi para as ruas, protestar contra o reajuste das tarifas de ônibus, sim, mas também e, principalmente, contra a corrupção e o mau uso do dinheiro público. Não foram registrados incidentes na cidade, apesar da apreensão de empresários do comércio, que temiam a repetição de depredações que foram registradas nas grandes capitais. Aqui, também, como no resto do País, os manifestantes não permitiram a participação de partidos políticos, mostrando que se tratava de uma manifestação legítima do povo, não de partidos.
Da mesma forma como começou, o movimento popular saiu das ruas e voltou para a aparente tranquilidade do mundo virtual.