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Recorde

26/12/2013

Portos do Paraná batem recorde de movimentação

Recorde

26/12/2013

Fonte:AEN-PR

Foto:Orlando Kissner

O recorde alcançado pela Appa foi conseguido apesar de diversos problemas, como os mais de 100 dias parados na operação ao longo no ano por conta das chuvas

A movimentação dos Portos de Paranaguá e Antonina já superou o total de 2012. Até a primeira quinzena de dezembro de 2013, foram importadas e exportadas 44,7 milhões de toneladas de cargas. O balanço parcial foi divulgado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

Durante os 12 meses de 2012, os portos paranaenses movimentaram 44,6 milhões. “Ainda não fechamos o ano, mas, mais uma vez, já superamos os melhores resultados das movimentações. Isso só pôde ser alcançado através da constante busca pela excelência nos serviços, melhorias operacionais e obras consistentes, que permitiram estas superações”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

O recorde alcançado pela Appa foi conseguido apesar de diversos problemas, como os mais de 100 dias parados na operação ao longo no ano por conta das chuvas; os impasses nas definições dos projetos de ampliação dos portos na esfera federal e as variações cambiais.

Fora isso, durante os meses de novembro e dezembro, alguns berços do Porto de Paranaguá ficaram parados por conta da dragagem que está sendo realizada, o que impossibilitou que quase um milhão de toneladas fossem movimentadas pelo porto neste período.

“Ultrapassar a marca de 2012 nos faz comemorar porque conseguimos isso apesar da chuva e das muitas dificuldades do câmbio. A expectativa de se movimentar quase dois milhões de toneladas de milho não se concretizou porque os preços não estavam adequados. Mas conseguimos aumentar a exportação do farelo de soja, por exemplo, que é uma carga importante”, explicou Dividino.

“Também deixamos de movimentar quase um milhão de toneladas de produtos por conta das paralisações operacionais necessárias para a dragagem. São obstáculos que precisamos vencer agora para estarmos preparados para atender mais uma safra recorde em 2014”, complementou Dividino.

Volumes - De janeiro até a primeira quinzena de dezembro, o Porto de Paranaguá exportou 5,3 milhões de toneladas de farelo de soja - 100 mil toneladas a mais do que o registrado em todo o ano de 2012.

Diversos fatores contribuíram para que os portos superassem a marca de 2012 antes mesmo do final do ano. Uma delas é a melhoria na produtividade do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, obtida através de ajustes e sincronização no sistema Carga Online (que acabou com as filas no acesso aos portos).

“Conseguimos chegar a um resultado positivo na redução e quase total eliminação de todas as filas, em 2013, em função de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2011, junto com todos os operadores portuários. Conseguimos mostrar que controlar as filas e melhorar os fluxos de descarga, de uma maneira ordenada e segura, ajuda todo o sistema, tanto aquele que recebe a carga aqui no Porto, nos terminais, quanto aquele que a expede, na origem”, disse.

No entanto, Dividino lembra que os resultados só puderam ser obtidos graças ao esforço e o trabalho em conjunto realizado com os terminais e operadores portuários. Com base no sucesso do programa executado em Paranaguá, a Secretaria de Portos (SEP) já anunciou o lançamento de um programa semelhante a ser implantado no porto de Santos e, posteriormente, nos demais portos brasileiros.

O volume da movimentação de outros produtos, como os veículos e fertilizantes, também já superou o alcançado em 2012, durante todo o ano. Só de veículos, foram 324 mil unidades movimentadas até a primeira quinzena de dezembro, superando em mais de 100 mil unidades o volume total movimentado em 2012.

Os fertilizantes também superaram a movimentação do ano passado e com uma importante conquista: foi possível reduzir em quase em mais de 30% o tempo de espera dos navios. “Os ganhos obtidos neste segmento foram conseguidos através de adequações como a automatização completa do sistema de conferência de cargas que nos trouxeram ganhos de produtividade”, explicou Dividino.